Tim Tim Por Tim Tim

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"Ouço gritos desesperados , e avisto alguem correndo. Estamos em um vale onde as árvores estão mortas e o gramado é seco avisto apenas alguns corvos e novamente é uma garota correndo... ela olha pra trás, e me vê, grita, desesperada, pedindo ou melhor implorando por socorro, piedade, eu não devo mata-la.
Aqueles gritos que percorrem meu corpo extremece até mesmo minha áurea e me excita, sem me dar conta estou correndo entre o vento com uma foice brincando com a presa"

Ham.. Minha vista ?

Mors, voce esta fraca não percebe?

-você esta falando do que?

Você ficou tempo demais na terra, você esta fraca você já pode entender novamente como os humanos são cruéis, e porque voce existe, o porque da morte.

-Não entendo.
Existem pessoas boas que encontram destinos cruéis, não entendo como posso ser a filha de um Deus, e o motivo de estar fraca. Oque eu tenho que fazer de agora em diante. São tantas perguntas.

Mors as pessoas escrevem seus próprios destinos! Independente de bons ou ruins. A morte ira chegar para todos. Eu a criei, voce é tão temida, quanto eu e me acompanha a muitos seculos trazendo medo e equilíbrio,você esta a cima do bem e do mal você e como a justiça independente de quem seja você ira julgar da forma mas justa que lhe couber porque voce é assim. Motivo de sua fraqueza? Sua existência é ceifar vidas e você já se manteu por muito tempo sem isso a ordem está em desequilíbrio, já esta na hora de voltar e lembrar do que é capaz!

~Faz uns 15 minutos que ele foi embora, preciso de tempo para digerir isto~

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"Puta que pariu, o coroa sabe ser um couch. Mas se é para fazer isso vamos fazer direito."

Me levanto da cama e destranco uma porta, uma sala onde encontro um armário feito de vidro e adornado por algo dourado, talvez ouro?
Posso enxergar uma foice, ela é enorme, cabo e lamina preto ela reluz e me faz vibrar, talhada como se houvessem raízes prateadas serpenteado ela, ela  é linda. Ao lado uma bota de salto, uma roupa que parece ser bem justa de um couro brilhante.
Nunca imaginei que a morte chegaria ate alguém assim.
Minhas mãos alcança a foice, minha foice.
As raízes serpenteadas entram em contato com a minha pele, cravam em mim como tatuagem e a foice some ?
 Me sinto tão a vontade e liberta vestida nessa roupa e como se tudo se encaixasse.

Saio do quarto e vou ate o salão do trono do Deus do submundo.
Entrando avisto mas dois tronos ao lado dele, um na esquerda e outro direita.

Vejo que encontrou seu traje, agora vc tem um lugar ao meu lado.

-Então é isso? Oque devo fazer?

Você sabe, saia por aí, vá  simplesmente sentir e então você ira lembrar quem você é, seus dons voltarão e você será a morte, novamente.

Passando pelos portões do castelo, me deparo com um abismo, fede a enxofre.
(nossa me senti tão a vontade que esqueci que estava no submundo)
Experimento fazer algo,
Eu corro e me jogo no abismo, e sinto, eu me sinto viva
É como se estivesse dançando com o vento, ergo e me impulsiono a subir, e quando menos espero estou passando pelas camadas do submundo.




                                                                                                                                                  - Até o céu.

Mors -  Ceifadora De AlmasOnde histórias criam vida. Descubra agora