Dona Moore

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O tempo passou rápido e amanhã já íamos para casa dos meus pais.

Aproveitei esta tarde para ir às compras, não tinha nada de jeito para levar.

E comprei especialmente um vestido que me ficava mesmo muito bem! Era justo e comprido, bordô e o seu formato era lindo (imagem no início do capítulo).

Estava agora a fazer as malas. Tínhamos decidido ir no carro de Cameron, numa viagem de quase 3 horas para Iowa.

Iowa é um estado dos EUA bastante grande, mas no entanto, o local onde os meus pais vivem, é como uma "terrinha".

O que mais rende ali é apenas a agricultura, a manufatura e o turismo. E por isto, os meus pais vivem numa habitação com uma quinta, onde fazem as suas produções agrícolas com muito esforço. Eles são o meu orgulho.

O campo faz tão bem a todos. É tudo mais calmo, não há o ar pesado da cidade nem a poluição sonora dos carros. Eu adoro passar férias aqui.

As malas estavam feitas. Deitei-me e em pouco tempo adormeci.

Dia seguinte.

Levanto-me com o som do despertador e visto-me em muito pouco tempo. Faço a minha higiene habitual e saio de casa, indo até ao elevador com as minhas malas.

Decido ligar a Cameron.

- Onde andas, babyboy? - digo assim que Cameron atende e quase que aposto que ele sorriu.

- A chegar. Estás pronta? - ele pergunta.

- Prontíssima e ansiosa! - digo e rio.

- Então entra no carro! - ele diz e eu desligo.

Saí do prédio e procurei o carro de Cameron.

Assim que o avistei, fui até ele. O moreno saíu do carro para me ajudar com as malas e após colocá-las no porta bagagens, ambos entramos no carro.

- E o meu beijinho, babygirl? - ele diz e eu deposito um beijo leve nos seus lábios.

Ele sorri e começa a conduzir.

Durante a viagem vamos falando pra evitar que o tédio se apodere de nós.

- Falta quanto tempo? - pergunto.

- Mais ou menos meia hora. Devemos chegar por volta do meio dia.

- Vou ligar à minha mãe então.

Peguei no meu telemóvel e liguei para à minha mãe. Ao 3° toque, ela atendeu.

- Mãe, estamos quase a chegar. Por volta do meio dia devemos estar aí.

- Ainda bem, filha. Já tenho o almoço quase pronto.

- Aposto que está delicioso!

- Ahah, és uma querida, filha.

- Até logo, mãe.

- Até já, filha.

E desligo. Cameron não conhecia os meus pais, mas os meus pais já tinham ouvido falar de Cameron e estavam ansiosos para conhecê-lo. Cameron, estava nervoso. Como já era de esperar.

- Babygirl? - ele chama-me.

- Diz.

- É aquela casa ali? - ele aponta para a casa vermelha.

- É! - digo feliz.

Noto que Cameron está a suar e controlo a minha vontade de rir.

- Estás assim tão nervoso?

- Estou, Alaska. Eu vou conhecer os teus pais! E se eles não gostam de mim?

- Eles vão gostar.

- Não, eles vão pôr-me na rua. Vão-me achar um rapaz tipo o Justin Bieber, e isso até seria bom se as pessoas mais velhas não soubessem que ele se drogou. Eles vão-me achar um drogas! - ele diz e eu começo a rir descontroladamente.

- És tão paranóico! - digo entre risos e ele faz cara de amuado.

Ele sai do carro e vai retirar as malas.

Tento ajudá-lo mas ele recusa, provavelmente para mostrar aos meus pais que é um rapaz forte que não me deixa levar as malas.

Chegando à porta, toco e rapidamente a minha mãe vem abrir a porta.

- Olá mãe! - digo e abraço-a. - este é o Cameron.

- O-Olá, Dona Moore. - ele gagueja. As suas bochechas estavam vermelhas, era notável que ele estava super envergonhado.

- Trata-me por Candace, querido. - a minha mãe diz e cumprimenta-o.

Olá! Gostava bastante de saber o que estão a achar da fic até aqui! Amanhã vou tentar ao máximo publicar, mas não prometo nada!

Obrigada,
Mariana.

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