Parte Final

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Fernanda Castro Albuquerque

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Fernanda Castro Albuquerque

Muito melhor. O meu esposo, Marcos Castro Albuquerque, estava me levando para jantar no cais do Marina da Glória.  Enquanto caminhávamos em direção ao iate ancorado havia rosas na passarela de madeira. Muitas rosas, um verdadeiro mar de pétalas vermelhas numa passarela encantadora.

— Você é maluco - sorri maravilhada.

— Por você. Eu disse que ia mudar sua visão do dia dos namorados.

— Já está conseguindo.

Continuamos andando de mãos dadas. Já havia estado ali durante o dia e achado tudo lindo, mas a noite o lugar parecia mágico, logo eu tão descrente do misticismo usando essas palavras para descrever o luar mesclado com as luzes das embarcações. Mas era isso, tudo  era ainda mais belo a noite. Paramos em frente a um iate de luxo.  Meu marido não parava de me impressionar. Das caixas de som da embarcação entoava uma canção italiana.

Ainda em torpor pela surpresa, noto Alexandre recostado na proa.

— O Alexandre faz parte da sua surpresa, amor? — ele me olhou feio e percebi seu maxilar retesar.

— Óbvio que não, Fernanda. Não sei o que ela ainda faz aí.

— Por que óbvio que não?!

— Tá de sacanagem comigo né? — ele estava puto e eu resolvi continuar. Ele merecia sofrer um pouco mais depois do susto que mefez  passar hoje.

— Não.  Vai dizer que nunca fez um ménage?

— Não com minha esposa — respondeu rude.

— Não sabia que já tinha sido casado antes .

—Quer foder meu juízo? Só pode — bufou.

— Marcos, Fernanda. — Alexandre sorriu ao notar nossa presença.

— Oi Alexandre,  tudo bem? — sorri.

— O que você ainda faz aqui? — Marcos perguntou  irritado.

— Oi Fernanda. Ah oi pra você também Marcos.

— Seu amigo está de mau humor, releve . Estou ansiosa pra observar a cidade aí de cima.

— Não seja por isso — ele estendeu a mão para me ajudar a subir.

— Eu mesmo faço isso — Marcos fuzilou o amigo. E assim ele fez: me ajudou a subir no iate com meus saltos finos. Manteve a mão ao redor da minha cintura.

A vista lá de cima era ainda mais linda. O céu cintilava, nenhuma nuvem cobria as estrelas, somado a isso a cidade brilhava em terra firme. Do lado esquerdo da pro havia uma mesa com dois lugares.

— Já estou de saída  — Alexandre se despediu.

— Obrigada Alê.

— Eu devia uma ao Marcos , não precisa agradecer. Cara qualquer coisa é só ligar.

Enamorados - Um conto d'Os Albuquerque'sOnde histórias criam vida. Descubra agora