Vejo-me atordoado na cama, engolido pela angústia e a ansiedade que me castigam e me torturam. O suor escorre pela minha face e meus olhos buscam por uma válvula de escape ao redor, desesperados, esperando uma resposta imediata para a angústia acabar.
O barulho do relógio se junta ao silêncio do quarto e navegam em minha mente criando um extenso eco e ao mesmo tempo, um vazio atordoante.
O silêncio me tortura e me corta o fôlego.
Minhas mãos escorregam por meus cabelos como uma forma inútil de buscar por conforto; calma.
Meu coração palpita em um ritmo lento com minha respiração, porém, pesado, carregado de angustia e medo.
Tudo o que faço, por fim, é engolir todos os pensamentos em uma forma de esquecê-los de vez ou apenas para relembrá-los mais uma vez, que me atordoam e me fazem mergulhar na raiva e no medo.
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Um poeta qualquer.
PoetryUm poeta qualquer pertencente aos anéis de saturno e ao universo.