Estou meio inconsciente, fora de si, a bebida me caiu bem a alma e agora o álcool corre em minhas veias junto ao sangue. O coração palpita cada vez mais forte enquanto bombeia sangue, ele se contrai, se machuca.
Será você a fazer tudo isso comigo? Creio eu que sim. Optava em dizer sim, ou não, ou mesmo sim e não. Era você que fazia todo este efeito durar. Um efeito colateral ou constante, não sabia o que definir, apenas sabia que era você, tudo que passava pela minha cabeça neste instante. E neste momento, afogando-me na bebida e no álcool, que me transborda, digo-te que eu que a amo, apenas esta noite, ou mesmo daqui a outras noites que se passarão.
Eu sou bagunça, você é confusão. Eu sou o caos, você é um temporal. Eu sou o álcool que desce queimando pela garganta, você é o efeito colateral. Eu sou a nicotina que se esvai ao seu uso, você é a fumaça que se exala. Enfim, somos dois, eu e você.
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Um poeta qualquer.
PoesíaUm poeta qualquer pertencente aos anéis de saturno e ao universo.