Quando ele acordou

Três dias de Cio

A chegada ao hotel não pode ser considerada fácil, a fragrância extremamente prazerosa exalada pelo Byun atraia a atenção de vários alfas da região. Talvez a parte mais complicada para o mais alto fora convencer um Baekhyun exageradamente birrento a amparar-se em si – pois assim seu cheiro seria diminuído em virtude do odor do moreno impregnado em seu corpo, algo que provava que apesar do pequeno não ser marcado, este possuía dono – e um dono muito ciumento por sinal.

Contudo, para suposto alivio do mais velho o ômega loirinho segurou-se fortemente em seu braço – muito forte mesmo para alguém tão pequeno. Foi então que o alfa notou as caretas de desconforto que o menor realizava somando-se ao caminhar engraçado. Provavelmente as dores do cio haviam começado – devido as células-ovo antes armazenadas no epidemio agora estarem sendo enviadas diretamente ao útero – causando um grande inquietação ao mais baixo, ao qual seriam apenas dissipadas através da sensação do prazer.

Baekhyun também já podia sentir um líquido gelatinoso escorrer de seu interior, a lubrificação natural estava começando a ser produzida, e para desespero do pequeno a líbido sexual estava em alta – o loiro já previa um ereção formando-se entre suas curtas pernas. Todavia, tudo era muito recente para o Byun – os seus pais não tiveram muito tempo de lhe ensinar sobre assuntos que só os ômegas passavam, foi então que a primeira lágrima escorreu pelo rosto vermelho – o mais novo não conseguia mais segurar o choro, estava longe do carinho dos progênitos, com um desconhecido que agora era o seu marido, e para piorar a situação estava entrando no seu período fértil em um local publico, lotado de alfas – o seu pequeno coração não conseguiria suportar inúmeros fatos ocorrendo em um curto intervalo de tempo.

Foi então que Byun Baekhyun realizou o que sempre fazia em momentos de aflição: abriu o berreiro.

O choro era alto e pesaroso, o pequeno não conseguia mais andar – devido as fortes cólicas – e ao perceber várias pessoas lhe encarando escondeu o rosto no peito do alfa, em uma tentativa frustrada de esconder os soluços.

– Chanyeol. – O loiro tentara pronunciar entre soluços. – Vamos eu quero meu pai Han. – Pediu agarrando-se na vestimenta do mais velho.

– Nos não iremos voltar. – Retrucou. – Você quer que eu te carregue? – Indagou, pelo tempo que conhecia o marido sabia o quanto o Byun era manhoso enquanto chorava.

Um manear afirmativo foi o necessário para o Park passar as mãos pelas costas do joelho do mais baixo. Imediatamente sentindo mãozinhas prenderem-se atrás de seu pescoço juntamente com pernas bem presas arrodeadas em sua cintura.

O maior abraçou a cintura gordinha do pequeno procurando passar algum conforto, queria fazer com que o seu loirinho sentir-se seguro próximo de si, e confiasse inteiramente nele. Por isso, pediu calma a todos os deuses para não dar alguns tabefes no mais novo e mandar ele parar com a birra que ele não tinha obrigação de aguentá-lo – ver os olhinhos lacrimosos do Byun estranhamente levava paz ao seu coração, então afagou os fios macios do menor e pediugentilmente para este segurar-se fortemente em si enquanto o carregava até o táxi mais próximo, para depois levá-lo do mesmo modo ao quarto do hotel que havia reservado com antecedência.

O restante do percusso fora mais calmo, somente alguns gemidos – dolorosos e devido ao roçar de sua pulsante ereção na barriga do maior – podiam ser ouvidos por parte do pequeno ômega. Lamurio que estavam proporcionando ao moreno uma grande vontade de fode-lo durante os três dias do cio – se possível em frente a cada um que olhasse por muito tempo para o seu marido.

– Chanyeol, eu estou me sentindo quente. – O mais novo pronunciava entre os lençóis.

A situação tornava-se mais complicada para o alfa, pois precisaria controlar-se para não machucar o loiro – Sehun havia lhe contado que o período do cio do menor, seria a época que teria a seu primeira relação sexual. Contudo, escutar os gemidos extremamente manhosos do ômega não colaboravam para manter a sanidade intacta.