Sem pensar,
Me jogo de cabeça,
Na mais fria solidão.Chorando, rindo, brincando,
Assim vou vivendo sem rumo.Como uma criança,
Sem saber o certo,
Vou testando várias formas de amar.Impuro e imaculado me jogo aos seus braços,
A procura do aconchego,
E encontro pedras.Me rendo aos seus encantos,
Jogo-me aos teus pés,
Implorando por um amor,
Que não existe.Olho nos seus olhos e vejo a luz perdendo o brilho,
Partindo meu coração.Me isolo de todos,
Vivendo apenas na solidão,
No doce salgado da solidão.