Página 39 - Festa na Casa de Deus

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Na mesa, o pão e o vinho também.

No peito, uma dor com aquilo que vem

De um lado, um sorriso, do outro, traição.

Ele abençoa e parte o pão

E lava os pés daqueles fiéis.

E mesmo o traidor recebe assim

Deu vinho e o pão ao invés do rancor.

Lavou nossos pés e enxugou com a dor

Naquele partir estava todo meu ser,

Partido por mim e pelo meu viver

No vinho, o amor: no sangue, o perdão:

Em seu meigo olhar, a minha salvação

Um hino cantou depois de cear

E era o louvor que vinha preparar

A maior canção cantada na cruz

Escrita na ceia pelo meu Jesus  


(Vinho e pão - Fernanda Brum)


Você que leu o meu Diário até aqui, já deve ter percebido que gosto muito de postar as letras das músicas, principalmente da Fernanda Brum e da Marcela Tais. Gosto muito das músicas delas. São letras edificantes e reflexivas. E para não perder o costume (hahaha), escolhi o louvor acima, "Vinho e pão", Fernanda Brum para falar de uma festa 'superultrahiperpowermega' especial. Não é a festa de departamentos, casamentos ou aquele aniversário do ano. Estou falando de uma big festa.

Na igreja em que me congrego, todo 1º  e toda 3ª terça-feira do mês, é celebrada a maior festa das igrejas cristãs: a ceia do Senhor. Este momento é único e singular, no qual cumprimos mais uma ordenança deixada por Jesus.

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A santa ceia é um memorial instituído por Jesus para que lembrássemos do seu sacrifício por nós na cruz. 

E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e, com ele, os doze apóstolos. E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta Páscoa, antes que padeça, porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no Reino de Deus. E, tomando o cálice e havendo dado graças, disse: Tomai-o e reparti-o entre vós, porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o Reino de Deus. E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós. (Lucas 14-20)  


Podemos observar então, que Cristo deu um novo significado aos símbolos da páscoa judaica que foram estabelecidos a partir do momento da libertação da escravidão no Egito.

O cordeiro sacrificado representa Ele mesmo, o pão asmo simboliza o seu corpo martirizado e o vinho, o seu sangue derramado no calvário.

Comer o pão e beber o vinho na ceia é um ato memorável de libertação, remissão, perdão, justificação, comunhão, aliança com Deus e esperança quanto a volta de Jesus. Já que Ele retornaria aos céus.

Essa foi à última refeição de Jesus com seus discípulos. E logo depois, o seu último hino cantado, suas últimas palavras.

O apostolo Paulo também enfatizou a importancia da santa ceia.

  Pois recebi do Senhor o que também lhes entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão e, tendo dado graças, partiu-o e disse: "Isto é o meu corpo, que é dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim". Da mesma forma, depois da ceia ele tomou o cálice e disse: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue; façam isto, sempre que o beberem, em memória de mim". Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha. (1 Corintios 11. 23-26)

Que possamos participar dessa festa, não como apenas mais uma, mas com a responsabilidade de examinarmos a nós mesmos antes deste momento tão importante para a nossa vida espiritual. Devemos participar também com gratidão, alegria e reflexão, e não com tristeza, pois não se trata de um velório fúnebre, mas sim de ressurreição, vitória sobre a morte. Em breve,iremos celebrar juntos essa festa nas mansões celestiais, nas bodas do Cordeiro. 


É isso!

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Até a próxima...

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