O assassino da tesoura 2

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Bon gente, espero que estejam gostando dos contos. Quero agradecer a todos que estão votando,isso é muito importante para mim.

Obrigado ✌

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Lembro muito bem do que aconteceu comigo e com minha amiga a 7 anos atrás,a psicóloga da escola pergunta como se isso fosse algo fácil de esquecer.Desde que isso aconteceu minha vida não foi mais a mesma,remédios para depressão,calmantes,consultas médicas e o pior ter que conviver com a culpa,todo mundo fala que não foi minha culpa mas eu sei que foi,eu sei que se eu não estivesse aberto a porta,minha querida amiga não teria....
Os policiais não encontraram o assassino e não se teve mais notícias de assassinato pelas redondezas,eles acabaram arquivando o caso,deixando pra lá, todos tinham que seguir a vida de um jeito ou de outro e por mais que fosse difícil eu estava disposta a tentar.
Eu havia recomeçado a estudar e estava trabalhando em uma rádio,tinha amigos não muitos mas tinha.
Em uma noite eu estava indo para o trabalho,a rodovia era extensa e estava chovendo muito,eu só queria chegar logo no trabalho,mais por conta da chuva eu estava indo devagar e com calma,já eram 8:30 e eu precisava estar na rádio as 9:00 hrs
Para começar meu programa,eu falava sobre como se recuperar de algo traumático,e isso realmente era irônico porque eu estava lutando até hoje para conseguir ser a mesma Nancy de antes e tinha sorte de ter minha Mãe me ajudando muito.
Cheguei no meu trabalho as 9:00 hrs em ponto,a chuva estava mais forte e não havia mais ninguém na rádio exceto a faxineira dona Neuza,pelo que eu sei ela trabalhava a muito tempo lá.Comecei a trabalhar,falava da importância de pessoas em nosso tratamento depois de meia hora de programa eu pus uma música e fui pegar um café,a rádio estava mais silenciosa eu chamei a dona Neuza mais ela não respondeu o que nunca acontecia,comecei a procurá-la pela rádio cada vez mais preocupada,cheguei até a porta da rádio que estava aberta fiquei com medo mas eu tinha que Fechá-la.Caminhei até a porta e a fechei o mais depressa possível,minha respiração estava ofegante e eu tinha dificuldades para mantê-la,fiquei ali na porta por alguns instantes para recuperar meu fôlego,quando ouço passos curtos atrás de mim,me virei depressa quando vi dona Neuza,ensanguentada vindo em minha direção,ela não estava conseguindo falar,apenas soltava ruídos,eu corri para ajudá-la,perguntei quem havia feito aquilo e se ela estava bem mas ela não falava nada,foi quando percebi que todo aquele sangue vinha de sua boca,eu a abri um pouco só o suficiente para ver que alguém havia arrancado a sua língua,eu mal conseguia pensar depois daquilo,quem poderia ter feito aquilo com uma pessoa tão idosa.Enquanto estava tentando manter dona Neuza acordada,percebi alguém atrás de mim,eu nem pude mover um músculo e já fui pega pelos cabelos e jogada forte contra uma parede,quando me recuperei da queda eu olhei para quem havia feito aquilo e não acreditei no que vi,era ele,depois de 7 anos,depois de 7 anos eu estava reencontrando meu pior pesadelo,aquele que não me deixou dormi nem quando minha querida mãe veio dormir comigo.
Ele estava com o mesmo jaleco branco mas a maleta,ela havia sumido agora havia só uma faca em sua mão,faca essa com que ele tinha usado para cortar a língua da dona Neuza e que agora iria me matar,mas porque ele veio atrás de mim depois de tanto tempo?Essa era uma pergunta sem resposta quem poderia entender a cabeça de um psicopata.
Depois de me recuperar,eu acompanhei seus passos até dona Neuza,ele iria mata-la e eu não podia deixar,pulei sobre ele,que já estava quase enfiando a faca no pescoço da pobre dona Neuza.Ele rodopiou comigo no ar,mas não conseguiu me derrubar então bateu com as costas na parede e eu cai sem forças,enquanto ele dava várias facadas em dona Neuza,eu observava tudo sem poder me mover,aquilo já havia acontecido antes,mas dessa vez ele não iria deixar uma das pessoas escapar,dessa vez ele iria me matar com fez com minha amiga e com Neuza.
Reunindo todas as forças que conseguia,eu me levantei e sai correndo para a porta,virei a maçaneta mas ela estava trancada, como ele poderia ter sido tão rápido assim,bom isso não importava naquele momento,sai correndo em direção ao meu estúdio,mas fui empedida por uma mão que segurou meu tornozelo me puxando para baixo,eu cai e o olhei nos olhos,seus olhos eram frios como um lago de águas Escuras.Foi aí que senti uma dor ainda maior que a da queda,ele levantou a faca e a enfiou inteira na minha perna,eu gritei de dor, ele retirou a fica pronto a dar outro golpe mas eu fui mas rápida acertando um chute o fazendo me largar,mesmo mancando consegui correr e chegar até meu estúdio,a porta era forte e ele não conseguiria entrar,e eu conseguiria ligar para a polícia,pelos menos foi isso que eu pensei,pois quando peguei minha bolsa,a luz acaba,acho que ele havia cortado a luz e com ela se foi o sinal do telefone.Decide me esconder e esperar,cedo ou tarde alguém iria chegar.E esperei...1:00hrs...2:00hrs...3:00hrs...Foi quando ouvi batidas fortes na porta da rádio,pensei que seria socorro e sai correndo até a porta,e para a minha surpresa a pessoa que estava batendo já estava dentro,a pessoa era minha mãe,ela estava com um guarda chuva e reclamava do escuro,perguntei o que ela estava fazendo ali e ela respondeu que eu havia demorado por isso tinha vindo ver se algo aconteceu,ela deu alguns passos de mim,mas eu recuei, ela riu e perguntou o que estava havendo,eu sei que parece maluquice suspeitar que sua mãe estaria envolvida com um assassino mas a história dela não batia e eu estava assustada,pedi que ela ficasse longe e antes que ela pudesse responder o assassino apareceu atrás dela,segurou sua cabeça firme e cortou seu pescoço,o sangue da minha mãe jorrava dela,e eu não conseguia nen falar quando mais agir,eu só queria que ela voltasse para que eu pudesse pedir desculpas e abraçá-la.
O assassino me olhava como quem estava divertindo-se muito,eu estava com ódio daquele mostro e queria matá-lo,juntando meus últimos cacos de coragem que ainda tinha corri a até ele com a primeira coisa que eu encontrei na minha frente,uma cadeira eu joguei a cadeira nele que se esquivou facilmente,e tão rápido quando tinha se esquivado,ele enfiou a fica em minha barriga,e a dor,a dor era insuportável,eu não pensava mais em nada ali,apenas em morrer,eu já estava morta de olhos abertos,senti seu pulso se mover e ele retirar a faca de mim pronto a enfia mais uma vez,mas ele não conseguiu,mesmo quase fechando os meus olhos eu pude ver alguém que havia chegado e o assassino desaparecer na noite escura,houve alguns disparos de arma de fogo e depois só escuridão.
Meses depois eu acordei em um hospital,agora órfã,sozinha,esfaqueada e com um maníaco a solta a minha procura.

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