Apocalypse: O Anticristo

Os 4 Cavaleiros - Capitulo III

Foi que por um breve momento eu sentir a dor da espada entrando em meu peito, mas depois de uns segundos ela foi ricocheteada para fora de mim, fazendo o Amenadiel ser jogado para trás, e depois cair de cima da torre. Mas ele abriu suas asas e voltou novamente para o local. Sentei devido ao susto e ele sentou ao meu lado, olhando para o céu que agora se encontrava estrelado. Ele tinha acabado de tentar me matar, mas para a afeição dele, parecia que tinha acontecido algo normal. Ninguém deu uma palavra sequer durante um grande tempo.

— Você parece ser diferente. – Falou ele.

­— Eu não sou a pessoa que você procura. – Falei para ele.

— Sim, você é a pessoa que eu procuro. O problema que essa espada é inofensiva para quem aceita um Deus em sua vida, que no nosso caso é o Santo Trono. Mas ela chegou a te ferir, o que mostra que dentro de você tem uma luta infinita entre o bem e o mal. – Falou ele.

— O que isso quer dizer? – Perguntei para ele.

— Isso quer dizer que a era do Apocalipse está começando, realmente o anticristo nasceu. – Falou ele – É o fim dos tempos.

— Só será o fim dos tempos se eu deixar com que as profecias de João se concretize. – Falei para ele.

— É o seu papal. – Falou ele.

— Somente se eu deixar isso acontecer. – Falei para ele.

— O que você quer dizer com isso? – Perguntou ele.

— Eu não tenho a mínima intenção de ajudar meu pai. Não, não chamarei ele de pai, porque não o considero um. E quando ele vier tentar me recrutar para o plano sórdido dele, eu apenas o farei voltar para o inferno eu não irei perder meu nome angelical e me tornar um demônio como ele. – Falei para ele.

— Você tem certeza que é isso que você fará? – Perguntou ele.

— Sim, será isso que eu irei fazer, tenho uma vida em conjunto com deus, por mais que exista trevas dentro de mim. O meu deus é maior que o meu pai, e devido a isso ele também não deixa de ser meu pai. Concorda? A não ser que ele não me considere. – Falei para ele.

— Por mais que seja difícil, devido ao jeito que a humanidade anda, Deus, no fundo, tem um pouco de esperança que ela mude e se salve de um novo apocalipse. E depois disso que você me disse, creio que essa esperança é você. Acho que, se o próprio Anticristo acredita em deus, porque a humanidade não seria capaz de mudar também.

— Existe muita coisa que as pessoas apedrejam só porque está na bíblia, e eu me pergunto se deus abandona essas pessoas só por isso. Elas nasceram para viver assim, todos nos pecamos, mas existem pessoas que são assim, mas que acreditam, confiam e temem a deus. Eu não sei o porquê de não as salvas. – Falei para ele me referindo a muitos casos de escrituras da qual eu discordo.

— Você tem razão. Não é o jeito que a pessoa escolheu viver que a condenará ao inferno ou não, mas sim o que existe no interior dela, o coração dela e a fé que as levaram para onde elas quiserem ir. Deus não julga ninguém pelo modo de vida, mas sim pelas ações da qual ela faz, do jeito que o interior dela vive. – Falou ele.

— Quero poder levar essas pessoas para um lugar melhor depois da morte, já que elas sofrem tanto em vida. – Falei.

— Sua tarefa não será fácil, muitos outros irão vim te matar, e você terá que convencer todos eles de que você não é uma ameaça para os planos de deus, e sim uma ajuda. – Falou ele.

— Eu imagino tudo que pode vim. – Falei – Inclusive os 4 Cavaleiros.

— Na verdade eles já estão em sua vida, mas bem diferente das profecias de João. Eles são pessoas comuns que serão seus servos, no termo devido, e te ajudariam na ascensão do inferno, mas como você tem uma visão do futuro diferente, eles ficarão do seu lado. – Falou ele – O cavaleiro da Peste, da Guerra, da Fome e da Morte.

— Então como faço para identifica-los? – Perguntei.

— Eu creio que o Cavaleiro Branco seja a sua mãe, já que o cavaleiro branco é simbolizado pelo anticristo, e como ela te deu à luz, pode ser que seja ela, com o símbolo da falsa inocência e paz disfarçada, que terá o poder da conquista e ao se transformar aparecera com um arco, uma coroa e uma máscara. O cavaleiro Vermelho e o Preto acredito que seja a Kevillyn e o Vinicius. Como você deve saber, o Vermelho simboliza o sangue derramado no campo de batalha onde irá portar uma espada e simbolizado pela guerra e destruição. O preto é símbolo da escuridão e planícies desertas, será responsável pela escarces de alimentos. Já o amarelo que representa o cadáver em decomposição portara um tridente com o poder de destruir pela guerra, fome, peste, tudo que os outros 3 primeiros cavaleiros são capazes de fazer.

— E quem seria esse último? – Perguntei para ele.

— Não sei te dizer.

— O que te leva a acreditar que são eles? – Perguntei.

— Eles são os mais próximos de você. – Falou ele – E não se preocupe, irei te ajudar. A trenar se for preciso. Seu pai será capaz de iniciar uma guerra para te ter ao lado dele. Você tem que estar preparado. Aliados?

Ele falou estendendo uma das mãos, fui relutante em acreditar que um anjo estaria disposto a ficar do meu lado e me ajudar, já que segundo ele, eu era o anticristo. Mas mesmo assim eu aceitei a ajuda dele. Depois disso eu conseguir ir para casa e ter um boa noite de sono, já que esse assunto não estava me afetando.

No dia seguinte, consegui ser levado para a escola pela minha mãe, se ela era o Primeiro Cavaleiro eu faria de tudo para poder descobrir.

Mas a minha maior vontade era descobrir tudo sobre os meus amigos. Eu estava sentado na cadeira quando os dois chegaram.

­— Você viu o garoto novo que vai estudar com a gente? – Perguntou a Kevillyn ao sentar.

— Claro que ele não viu, ele veio com a mãe dele hoje, então não teve como ver. – falou o Vinicius.

— Eu não quero ter nada a ver com isso. – Falei abaixando a cabeça e escondendo ela entre os braços.

Foi então que sentir um calafrio intenso em meu corpo e uma sensação estranha, como se algo no ambiente tivesse mudado.

— Ali ele. – Falou a Kevillyn

Foi então que eu olhei, e o tal novo garoto entrou na sala. E percebi que ele era a sensação estranha e o responsável pela mudança e o calafrio em mim.

­— Qual o nome dele? – Perguntei.

— Não sabemos. – Respondeu ela.

Tenho que descobrir, ele não é normal.