7°cap

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Sai daquele colegio deixando as lágrimas correr livremente, com os meus sentimentos atordoados ainda podia perceber olhares estranhos que os alunos me davam, mas eu não ligava por estar a chorar, tudo o que mais queria era saber o por quê ?


Passei a mão no meu rosto limpando mais uma lágrima que escorria, abri a porta de casa e sem pensar duas vezes tranquei me no meu quarto e atirei me na cama, não querendo pensar em nada. Mas era uma tarefa quase impossível de fazer, fechei os olhos lembrando-me de suas palavras:


'Há, e não te preocupes com que roupa usar hoje à noite. Por que elas não ficaram bastante tempo no teu corpo. '


Não. Eu não queria isso! Esta completamente aterrorizada so de pensar o que aconteceria esta noite.


...


Eram exatamente 22:00h havia um carro preto e luxuoso em frente á minha casa, os vidros fumados estavam fechados, impossibilitando de ver quem o habitava.


Abaixei os olhos vendo em cima da cama uma pequena mochila branca onde pus as minhas coisas, a duvida era eminente àquela hora, tudo que mais queria era encontrar uma saída para isto tudo. Olhei novamente para a mochila, e respirando fundo peguei-a e sai de casa.


Em quanto me aproximava do carro sentia o meu coração a bater acelerado, e as minhas pernas bambearam quando ao vi sair do carro.


Justin como sempre estava com o seu ar serio e com as maos nos bolsos olhava me com os seus olhos cheios de malicia e algum rancor. Para minha sorte a rua encontrava se praticamente deserta, não havia quase ninguém.


Quando já estava ao lado dele, abaixei meus olhos em direção ao chão, não queria encará-lo, sabia que não suportaria, e toda esta mascara de indiferença que estava no meu rosto, desmoronaria.


_Entra. - a voz dele estava rígida e fria.


Entrei no carro ainda com os olhos direcionados para o chao. Nâo conseguia encara-lo d emaneira alguma era vergonhoso, saber que ele me usa como se uma boneca ele pode e faz tudo o que quer de mim.


"O que eu estou a fazer aqui?" - perguntei a mim mesma; Sabia muito bem as intenções dele para este encontro, e também sabia que ele não parecia estar a brincar. Será que valia apena fazer isso pela mulher que diz ser minha mãe?


_Vamos. - ele ainda olhava para frente.


Com as mãos tremulas, consegui abrir a porta do carro, sentia me tão desnorteada que apenas olhava para o chão, e seguia o, tudo que estava a minha volta era apenas um vulto, por que o que eu realmente via era as cenas que minha mente projetava, e isso com certeza só me dava mais medo. A única coisa que pude reparar foi na grande mansão em que ele parou.(http://weheartit.com/entry/34187208)


Sem cerimônia ele abriu a porta deixando-a aberta, assim que passei fechei-a, ele não fazia a mínima questão de olhar para mim, seguia cada passo firme e rígido, e mesmo sem mencionar sabia que era para acompanhá-lo.


Antes que ele subisse o primeiro degrau da escada que havia na sala, uma mulher com aparência de ter uns 32 anos aparece vestida em num avental azul.


_Boa noite senhor Bieber. - falou educadamente, ele apenas fez um pequeno com a cabeça. _ O senhor deseja alguma coisa?


_ Não. - respondeu voltando a subir as escadas. Porem parou por um instante e olhou para ela._ Só não quero que me atrapalhem hoje à noite. - e ainda pude jurar que ele olhou de relance para mim. A empregada olhou-me significadoramente, eu apenas abaixei a cabeça. Sabia muito bem o que ela poderia estar a pensar de mim.

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