capítulo 2

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Bom, posso confessar que adoro essa história! E por isso resolvi liberar mais um capítulo hoje.

Espero que gostem e boa leitura.

Aproveito e convido a conhecerem meu outro livro "Destinados"

Bjocas no core de todos!!!


Lucélia

- Bom dia amiga! Obrigada pela carona e por tudo que estás fazendo por mim.

- Bom dia Lu, não precisa me agradecer por você eu farei tudo que estiver ao meu alcance.

A Dani está me ajudando numa nova conquista na minha vida. Estamos indo à capital e vou comprar meu primeiro carro. Eu sei que estou um pouco atrasada nesta conquista, mas estava levantando um dinheiro para dar uma boa entrada e não ficar devendo muito. Você pode estar se perguntando como eu uma mulher de trinta anos só agora consegue comprar seu carro e se tornar independente para pelos menos ir ao trabalho? Simples, a família. E não reclamo e todo investimento feito nessa instituição foi com prazer. Eu venho de uma família simples de uma cidade do interior a quase cinquenta quilômetros da capital vivo com meus pais, dois irmãos e uma sobrinha linda que é meu xodó.

Quando enfim terminei minha faculdade há cinco anos e comecei a trabalhar quase todo meu dinheiro era para reerguer minha família. Meu pai é agricultor e sempre vivemos da venda do que ele planta na parcela que tem, mas precisava de melhorias para fazer o negócio prosperar. Minha mãe era costureira, mas quando descobriu que tinha catarata nos olhos parou de fazê-lo e eu até prefiro assim, embora ela já tenha feito as cirurgias necessárias para corrigir o problema. Meu irmão nunca se interessou em estudar mais e ajuda meu pai na plantação e colheita. Ele é seu braço direito já que meu pai não tem mais a saúde que tinha antes. E minha irmã, caçula, pois meu irmão é o primogênito e eu a filha do meio, não faz nada. Nem estuda e nem trabalha, porém nos arrumou a nossa pequena Lívia a qual eu dedico total atenção e não deixo faltar nada. Cuido dela com verdadeira adoração aquela menina é muito carente. E minha irmã faz de tudo, vive em festas, bate-papo com as amigas, passeios e etc, mas não gasta um minuto da sua atenção com a filha o que a faz não ter apego pela mãe.

-Alô! Terra chamando! - Disse minha amiga de sempre me tirando da minha divagação.

-Ah, oi. O que você estava falando mesmo?

-Perguntei por sua sombra, seu chicletinho cor de rosa. - Disse rindo.

- Sim, minha Lív está bem e esperta como sempre. Tive que sair corrida enquanto estava dormindo porque a espertinha ontem estava elétrica e foi dormir muito tarde.

- E a Joyce ainda continua sem se importar com a filha?

-Ainda é pior, quando a Liv era bebê e dependia da mãe ela tentava disfarçar quando alguém estava por perto, mas agora. Você acredita que ela pediu para a menina não a chamar de mãe porque isso atrapalha a vida dela.

-Que horror! E a Liv como reagiu a isso?

-Apesar da tristeza que ela deve ter sentido reagiu bem. Ela já não nutria tanta esperança em relação a mãe.

- Claro, porque para ela você que faz esse papel. É a você que ela ama como mãe.

-E eu a amo como minha filha de verdade. Não consigo me imaginar sem meu pingo de gente.

Continuamos conversando até chegarmos ao nosso destino e fiquei encantada com as possibilidades de escolha para o meu carro, de hoje em diante não precisarei ir de ônibus à cidade vizinha para trabalhar. Entre tantas opções acabo escolhendo um Ford Eco Sport branco zero e logo começo imaginar um passeio com minha princesinha. Tenho certeza que ela vai amar. Isso me faz lembrar que o preciso comprar.

Anjos na Minha Vida - 1º livro da série "Laços que nos une"Onde histórias criam vida. Descubra agora