Mansão do Inferno.

Onde tudo começou

Acordei com o toque do meu celular, olhei no visor e era meu superior. Me peguei pensando em como queria uma noite tranquila de sono antes de atender a ligação, mas parece que tranquilidade é algo que não vou ter até acabarmos com todos os crimes da cidade.
- Sim capitão - disse tentando disfarçar a exaustão na minha voz.
- Sei que seria sua noite de folga, mas temos um novo caso, e talvez seja o pior que já tivemos. Precisamos de você o mais rápido possível no distrito.
- Sim senhor, chego em 15 minutos.
Como já estava acostumada a ter que sair as pressas sempre drixava minha roupa separada, o que me poupa um tempo precioso. Desci pelas escadas peguei as chaves e entrei no carro, e dirigi na velocidade máxima permitida, e um pensamento martelada minha cabeça, "porque alguém tem que cometer um crime as 3:30 da manhã?" Nunca fui do tipo muito supersticiosa, mas esse horário sempre me incomodou. Meu parceiro já estava me esperando com uma xícara de café, agradeci e caminhamos até a sala do capitão.
- O que aconteceu? - a expressão no rosto do capitão Alvez parecia de um menino assustado, nunca o tinha visto desse jeito, nem nos piores casos.
- Recebemos uma ligação na emergência, um vizinho ligou após ter ouvido gritos e ver o que ele diz ser uma figura assustadora seguindo a dona da casa da frente, as luzes piscaram e depois total silêncio. Enviamos uma viatura até o local, mas os policiais mal conseguiram entrar na casa, nenhum conseguiu encarar a cena que encontraram.
Scott e eu fomos até ao local e encontramos uma pequena aglomeração criada por vizinhos curiosos e fofoqueiros. Quando entramos na sala, descobrimos o que tinha de tão assustador. O corpo estava totalmente destroçado, a cabeça foi arrancada e órgãos estavam espalhados por todo carpete da sala, nem mesmo o animal mais selvagem seria capaz dr proporcionar um horror daqueles. Ao tirar os olhos daquele corpo e observar ao redor, tudo parecia sair direto de um fos filmes de terror que gostava de assistir nos encontros escondidos que tinha com meu namorado. Livros sobre brixaria e ocultismo, restos de animais mortos no que parecia ser uma especie de sacrifício ou oferenda, quadros dr figuras obscuras, velas negras. Tudo parecia fazer parte de um tipo de seita e nossa vítima fazia parte, ou descobriu algo que não deveria.