4 Capítulo

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La Mujer Que Bota Fuego- Manuel Medrano

Alfonso não podia imaginar que aquele dia chegaria, demorou tanto e ao mesmo tempo chegou logo, suas mãos suavam dentro do terno preto nunca esteve tão nervoso, era incrível a maneira que algo que ele achava tão idiota o deixava nervoso.

Quando seu irmão se casou ele rirá de seu desespero e da maneira como o mesmo suava, e o mesmo se repetirá com seus amigos, agora os mesmo riam de seu nervosismo dizendo que logo mais ele seria um homem casado, um ou outro que já estavam casados a mais tempo diziam que ele devia fugir pois estava amarrando uma corda no pescoço.

Mas então ele se lembrou daqueles olhos azuis, aquela boca rosada, aquele sorriso o corpo perfeito, imaginou como seria tê-la em seus braços então pensou que se estava amarrando uma corda no pescoço daria vários nós e laços pra não haver chance de fuga.

Anahí não estava diferente o nervosismo era tanto que o vestido parecia pesar trezentas toneladas, os sapatos de salto aos quais já estava adaptada pareciam machucar, a maquiagem parecia incomodar mas ao se olhar no espelho um pouco da pressão que sentia sobre si pareceu se esvair.

O vestido era leve (Anahí vestido da festa a fantasia- Dos Hogares) mas lindo branco combinando com a primavera que estava inteiramente perfeita, o pai a olhou sorrindo orgulhoso enquanto ela pegava o buquê de lírios brancos e perfumados, quando ela levantou o olhar ele sorriu mais abertamente segurando-a pelos ombros:

—Estou muito orgulhoso de você Anahí, foi de longe a melhor filha que poderia ter, nunca me deu trabalho sempre foi educada esforçada e agora vai se casar com um bom homem, eu não poderia ter tido maior presente que você milha pequena flor— beijou a testa e Anahí sorriu, fazia anos que não era chamada de pequena flor, apelido dado pelo pai quando era menina e passava os finais de semana enfurnada no jardim da mãe e voltava sempre com uma rosa azul pra ele, então ele passou a chamá-la de pequena flor.

—Você não poderia ter sido um pai melhor, e nem ter escolhido homem mais digno de mim papai obrigada por tudo— beijou o rosto do pai carinhosamente como quando era criança.

Enrique lhe deu o braço e desceu as escadas com ela, lá embaixo a família dela aguardava os irmãos e as cunhadas iriam na frente com sua mãe e seu pai e ela iria em uma limusine separada que era da família.

Quando ela entrou na limusine com a ajuda da mãe que logo foi para a frente da limusine para seguir no outro carro, ela sentiu finalmente o peso do que aconteceria, ia se casar, com o homem por quem havia se apaixonado a primeira vista e não tinha ideia de como seria sua vida dali por diante.

Anahí imaginava como seria formar uma família com Alfonso, os filhos como seriam seus filhos, teria seus cabelos castanhos lisos ou os encaracolado negros de Alfonso, teria seus olhos azuis ou os olhos verdes, seria meninos risonhos ou meninas tímidas? Não fazia ideia, na verdade sua educação fora tão conservadora que ela nem sabia como é que eram feitos os bebês, apenas ouvira sua mãe e freira superiora explicar que ela e o marido que lhe fosse escolhido os fariam juntos e que não era assunto pra moça solteira oque deveria saber aprenderia com o marido.

A limusine parou diante da grande catedral de Santa Bárbara o estava de pé seu pai, que sorriu e lhe ajudou a sair da limusine, a entrada já havia começado, primeiro foi Alfonso seguido de seus pais um de cada lado, depois foram os irmãos de Any e Poncho com seus companheiros já que eram padrinhos, e a mãe de Anahí em seguida entrou uma das primas pequenas de Anahí que jogava rosas pelo corredor e então começou a tocar Ave Maria. O sorriso que surgiu nos lábios de Alfonso ao erguer a cabeça e ver a noiva acompanhada do pai sorrindo pra ele enquanto corava pelo olhar intenso que ele lhe dirigia.

Come Wake Me UpOnde histórias criam vida. Descubra agora