Gancho

CAPÍTULO 2.

Logo que acordei , saí de trás dos barris e vi os homens fazendo uma fila.

Seu Capitão estava falando as regras, no momento em que ele se virou , ficando de costas eu entrei na fila, a única baixa tirando um anão do meu lado.

Continuando a conversa, e olhou dos olhos de cada um.

- [...] e que nunca tenha piedade daqueles que se fossem no seu lugar, tiraria sua vida no piscar de olhos.
Você marujo estamos entendidos?

-SIM CAPITÃO! ( grito com uma voz grossa)

Ele encara mais um pouco e volta a fazer seu discurso.

Comecei a fazer um trabalho pesado, não tive folga pra nada, perceberam o meu jeito desajeitado e logo comeram a rir.

Até o anão ganha mais vantagem que eu, sou a pior marujo.
Eu estava lavando o chão quando o Capitão escorregou. Todos estavam dando risada eu fui no embalo. Logo pararam na hora e ficaram sérios, eu não entendia e mesmo assim continuei a lavar o chão.

Peguei o balde me virei para jogar no chão, e sem ver acabei jogando toda a água no Capitão. Joguei as coisas no chão e fiquei sem reação.

Droga.

Com um olhar furioso gritou:

-PARA A JAULA, AGORA.

Me colocaram em uma jaula e fique um dia. Me liberaram a tarde para não ocorrer mais nenhum risco.

-olha só quem voltou...gostou da presença dos ratos? Hahahaha

-você não durará nenhum minuto lutando.

Todos começaram a dar risada, me negaram a comida. Fui para um canto longe de todos, sentada na escada sem falar com ninguém.

No final quando todos estavam indo dormir, um chegou em mim e me deu um prato com restos de comidas, restos de frangos , maçãs e outras coisas. Eu estava com muita fome tive que comer.

Eu fique a noite inteira acordada olhando as estrelas e pensando : oque será de mim quando eu voltar.

(...)

Um novo dia, hoje eu não vou ser uma incompetente.
Me nomearam faxineiro, nem marujo eu sou.

-droga!

-Oque tanto reclama faxineiro, é melhor voltar e deixa isso com homens igual nós. Você não passa de um magrelo covarde! Hahahaha

Esses caras são uns idiotas.