The Alpha | Teen Wolf

1.7

POV ALLISON

-Scott?! - Vou até ele. Mas porque é que aquilo não para?

-Gatilho.. o dedo! - Olhei para a arma e tirei o dedo do gatilho, fazendo aquilo parar.

-Oh meu deus, desculpa, mesmo. - Ajoelhei-me ao seu lado.

-Não tem mal, a culpa foi minha.

-Tu estás bem?

-Sim, estou.

-Não sabia que eras tu. Se soubesse...

-Atirarias na mesma?

-Não, claro que não. - Sorri-lhe. - Desculpa, a sério. - Fui-lhe tirando os fios. -Tens a certeza que estás bem?

-Sim, acho que sim. - Olhei-o confusa.

-O que estás aqui a fazer? Estás nos a seguir?

-Não, de forma nenhuma. - Falou atrapalhado. - O teu pai disse-me que corrias aqui às vezes, e pensava que te ia encontrar sozinha.

-A seguir-me?

-Sim. - Sorri.

-Para quê? - Levou a mão ao bolso das calças e tirou de lá um colar.

-Encontrei isto na escola. - Ele encontrou-o.

-Oh meu deus, obrigada. Pensei que alguém tinha roubado.

-Não só perdido. Definitivamente não foi roubado por ninguém. - Disse ele enquanto eu metia o colar à volta do meu pescoço.

-Obrigada por o encontrares e pelo trazeres.

-Tu não... achas que sou um perseguidor, pois não? - Fiquei a encará-lo e brinquei com ele.

-Não. Só acho um pouco esquisito. - Sorriu e ele faz o mesmo. - Como sempre é.

Ficámos ambos calados e agachei-me para lhe dar um abraço. Como eu tinha saudades dele... Decidi acabar com aquilo e vim-me embora, indo na direção onde supus estar Lydia.

POV STILES

Entrei em casa e corro para o frigorífico, pegando no grande balde de leite e bebendo do mesmo, mas logo paro assim que o meu campo de visão para no meu pai.

-O que estás a fazer? - Olhei para ele na brincadeira.

-Trabalhar. - Ele disse sem tirar a visão dos papeis.

-Alguma coisa em que possa ajudar?

-Sabes? Se me servisses uma dose de uísque eu agradecia. - Pouso rapidamente o balde de leite e pego na garrafa e num copo que se encontravam na pequena mesa do hall. Fui até ele e sentei-me ao seu lado, curioso.

-Alguma pista? - Ele bate-me na mão, impedindo-me de tocar em qualquer papel.

-Sabes que não posso falar destas coisas contigo. - Peguei na garrafa pensativo. - Não deites muito.

Comecei por deitar uma pequena dose no copo, mas ai apercebo-me que podia descobrir tudo, bastava deitar só mais um pouco.

-Ok, aqui está pai.

-Obrigada. - Sem olhar para o copo, levou a mão ao mesmo e bebeu o seu conteúdo.

-Saúde. - O meu plano tem de resultar!

-Sabes, o Derek seria muito... Muito...

-Muito mais fácil?

-Fácil, isso. - Ele já não estava em si. - Seria muito mais fácil de apanhá-lo se conseguíssemos uma foto atual dele.