0.1 - SEASON 1

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*Há 18 anos atrás*

POV XERIFE STILINSKI

Estamos no mês de Julho, o meu pequeno filho já tem 4 mesinhos e tem crescido bastante. Estamos todos em casa devido ao parto da Claudia ter sido difícil. A campainha toca, só um doido é que incomoda as pessoas às 3h da manhã! Levantei-me sem fazer barulho e desci as escadas de casa em direção à porta. Mas quem será... Abri a porta.

-Sim? – Olhei em redor, sem sinal de ninguém... Mas o que é que se passa aqui? O meu olhar foi desviado para um pequeno ser nos degraus de minha casa. Pequei no bebé e olhei melhor para ver se encontrava o irresponsável que tinha abandonado uma criança. Nada...

Entrei em casa. Subi as escadas o mais depressa que consegui e fui até à cama onde se encontrava a minha linda esposa.

-Claudia? Amor? – Ela mexeu-se na cama.

-Diz...

-Desculpa estar a incomodar, mas olha o que deixaram à porta de casa... - Ela levantou-se devagar e observou o pequeno ser no meu colo.

-Oh meu deus, quem é que abandona uma criança? - Pegou nele e aconchegou-o no seu colo. – Temos de ficar com ele, não podemos simplesmente deixá-lo!

-Claudia? Não podemos... Temos de tentar descobrir quem são os pais, não podes, desculpa...

-Não! Se o deixaram é porque não o queriam. Vamos ficar com ele. – O seu olhar era determinado, o que quer dizer que disse-se o que disse-se ela não iria mudar de ideias.

-Está bem... Mas ao menos vamos ver se é uma rapariga ou um rapaz não? – Ela assentiu e pousou o bebé com o maior cuidado na cama. Tirou-lhe o pequeno cobertor que o cobria e caiu um pequeno papel.

-Abro?

-Força. – Abriu o papel.

-"O nome dela é Mikaela, tem 2 meses e precisa que tomem conta dela. Façam o que fizerem não a deixem escapar, ela é demasiado importante. Obrigada" – Ela olhou para mim confusa. – Mas que raio... Esta gente é doida.

-Sim... Deixa-me ficar com a carta Claudia, pode ser útil nalguma coisa. – Deu-ma sem hesitar.

-Não vamos deixar-te escapar fofa... Vais ficar em segurança... O teu novo papá é polícia, nada de mal te vai acontecer... - Ela estava mesmo encantada com a bebé. Vamos ver no que vai dar.

POV KATE ARGENT

A noite estava demasiado silenciosa... Normalmente ela chora durante a noite. Decidi levantar-me e ir ver se ela estava bem. Levantar-me da cama custou imenso, acho que nunca tive tanta dor em toda a minha vida! Tenho 16 anos e estas dores estão me a matar. Fui até ao berço da minha filha, está vazio! Não pode ser, isto não pode estar a acontecer!

-CHRIS! – As luzes do corredor foram acesas e passos pesados foram ouvidos pelo corredor da casa.

-Kate? O que se passa? – Fui até ele e abracei-o.

-A minha filha, ela desapareceu Chris!

-Como? Kate? O que fizes-te à criança?

-Porque é que eu havia de ter feito alguma coisa?

-Porque se calhar tu não querias a miúda! É preciso mais razões?

-Mas eu não fiz nada à minha filha, caralho Chris! – Ele começou a andar de um lado para o outro do quarto. Mas porque é que ele não acredita em mim?

-Kate, tu vais ter de me dizer...

-Dizer o que?

-Quem é o pai da criança!

-Não, não me peças isso Chris...

-Mas vais ter! Imagina que foi ele que a levou? – Aquele cabrão nunca a teria levado... Ele não a queria, nunca quis! E ele sabia que se me a tirasse ia ter problemas com a minha família... Ele não era capaz!

-Chris? Faz-me um favor e vai ver se encontras na rua ou assim... Eu vou telefonar para a polícia. – Ele assentiu e saiu de rompante do meu quarto.

Corri escadas a baixo atrás dele e procurei pelo meu telemóvel. Mas onde é que eu o meti...

-Estás à procura de alguma coisa? – Olhei para trás.

-Diz-me que não foste tu!

-Eu o quê querida?

-Tu levas-te a minha filha! Seu cabrão! – Comecei a dar-lhe pequenos murros no peito, mas eu não era tão forte como ele. Empurrou-me contra a parede e encurralou-me entre a parede e o seu corpo.

-Vamos primeiro acalmar sim? – Fixei-o. – Segundo, tu não eras capaz de cuidar de uma criança Kate... E além do mais, ela é demasiado importante.

-Então foste mesmo tu... Era minha filha, claro que era capaz de cuidar dela!

-Não, não eras... E não, também não fui eu que a levei...

-Então quem foi? Deve ter sido um fantasma não é?

-Pois, também acho.

-Não estás nada preocupado! Ela também é tua filha Peter!

-Não, não é. Eu nunca a quis, logo, ela é tua filha! – Mais ninguém disse nada. Se eu tivesse treinado mais eu podia acabar com este estúpido num abrir e fechar de olhos. – É melhor eu ir indo. – Largou-me e foi em direção à janela aberta, por onde ele provavelmente teria entrado.

-Eu vou matar-te!

-Kate? Se é mesmo esse o teu sonho é melhor começares a treinar mais não achas? Assim da próxima vez que nos encontrarmos, matas-me, sim? – Piscou-me o olho. – Agora, até um dia Kate.

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Olá babes ;)

Espero que gostem do primeiro capítulo. Só decidi mete-lo hoje para adentar um bocado a história. 

Eu vou começar com a história desde quando ela nasceu até agora e depois continuar :)

Votem, Comentem e partilhem!

Muitos Beijinhos,

Duda 

The Alpha | Teen WolfOnde histórias criam vida. Descubra agora