Capitulo II - Cativeiro

11.4K 719 47
                                    


Fomos levados a um carro escuro sou jogada para dentro sem o minimo de cuidado, sinto um dor insuportável no pé direito, olho para ele no escuro não consigo ver se esta machucado, o homem de terno e senta na minha frente e os outros dois  capangas também entram e sentam ao meu lado, nisso ouço o homem de terno falar:

- Nate o que você fez com os outros dois?

O rapaz alto moreno que me segurou responde 

- estão amarrados  no carro do Ramon logo a nossa frente chefe.

Agora eu sei que o de terno e o chefe deles, o medo que eu sinto não me deixa raciocinar. Estou em choque só pode, quando eu fico perdida nos pensamentos o rapaz de terno me chama:

- Moça qual seu nome? porque estava aquela hora na rua? se bem que esta parecendo mais uma moradora de rua. Alguém vai sentir sua falta quando morrer?

Meu Deus eu vou morrer sem me despedir da Laura, sem falar que eu a amo, sem poder dar a vida que ela merece, de repente sinto uma enxorada de emoções, eu nunca tive um namorado, nunca alguém me olhou de outra forma com amor a não ser laura, eu não poderei ter um filho, não deixarei saudades em muita gente, somente em Laura. Decido responder

- Trabalho em um bar a noite e saio de madrugada, tenho minha mãe de criação somente ela sentira falta de mim, sei que não deveria ver aquilo e sei que vou morrer, mas peço por misericórdia me deixa ligar para minha mãe só para me despedir a ultima vez. 

- você não me respondeu uma pergunta e eu não sou paciente, Qual a porra do seu nome?

- Sie ..na Mi..ller (falo gaguejando ao ver que ele esta com raiva e gritando)

Sinto uma parada brusca, e de repente os capangas que estavam do meu lado sai para fora e me puxam pelo cabelo me forçando a ficar em pé, meu pé esta latejando de dor mas faço o possível para ficar em pé apoiando em uma perna só. Observo ao redor, parece um sitio a um  casarão rustico de tijolinho e parece ser grande, ao lado da casa a dois galpão enorme e olhando ao redor e possível ver que esse lugar tem um forte esquema de segurança pois  a entrada da casa e dos galpão a homens altamente armados fazendo a segurança do local. 

Sinto que esse e o ultimo local que eu verei, começo a chorar em silencio ao lembrar de Laura, minha vida não teve significado nenhum eu agora só espero a morte chegar.

Sou puxada e me fazem andar, meu pé sinto uma dor imensa, os capangas ficam com raiva por não conseguir acompanha-los e me arrastam pelo cabelo. Meu coro cabeludo parece que vai ser arrancado da cabeça subimos as escadas e entramos no casarão rustico. Assim que entramos eles me soltam, custo a ficar em pé minha cabeça doí e os meu pé também.  As luzes são acesas e da para perceber que estou em uma sala enorme com sofás brancos de couro lareira  e  um bar. O  rapaz de terno para na minha frente e levanta meu rosto e fica me analisando. Paro de respirar e começo analisa-lo também, ele e alto, cabelos negros e que olhos são esses parecem duas piscinas incrivelmente azul, sua boca e aquela boca sensual, ele e musculoso, meu Deus que homem lindo. Lindo e mortal. Ele me analisa e sai quando passa perto dos dois capangas fala:

-Leve ela para o porão junto com os outros dois, coloquem os outros dois vermes no quarto x, agora vou vingar o dinheiro que eles me devem, e os estupros que eles fizeram.

- Chefe, o que mais e para fazer com eles?

- Peça ao Rubens para fazer com eles iguais eles fizeram com as vitimas deles, quero que os estuprem também.

- sim chefe, e ela o que fazer com ela?

- Levem la para baixo coloquem no quarto, não toquem nela, leve comida e depois decido como ela ira morrer.

- Ok chefe!

Sou arrastada para um corredor e paramos numa porta de madeira, o capanga chamado Nate abre e  me puxa pelas escadas la em baixo abrem mais uma porta e me jogam dentro. Observo o quarto é somente de tijolos, sem acabamentos tem uma cama de ferro parecida uma maca e sem colchão e com um pano dobrado em cima, tem aos pês da cama duas garrafinhas de água mineral. O quarto e sujo com muita poeira a cama tem alguns respingos vermelho que deduzo que sejam sangue de outras pessoas que passaram por aqui, sinto uma sensação  estranha como se sentisse junto o desespero de todos que passaram por aqui. 




Meu Mafioso PreferidoOnde histórias criam vida. Descubra agora