Capitulo I - Sem Esperança

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Eu sou Siena Miller, nasci em Nova Iorque e fui abandonada pelos meus pais na rua quando tinha 6 anos, desde então tenho sobrevivido, morei 6 anos em uma casa de menores abandonados, quando completei meus 12 anos a casa fechou e tive que voltar as ruas, la eu encontrei minha mãe de coração Laura Sanchez uma senhora de 46 anos que também vivia nas ruas apos perder tudo que tinha, ela me adotou como filha e vivemos uma protegendo a outra. Hoje aos meus 18 anos consegui um trabalho em um bar, trabalho a noite lavando vasilhas e durante o dia trabalho em uma lavanderia passando e dobrando roupas, esses trabalhos embora cansativos  me fizeram dar um lar a minha mãe, consegui alugar um apartamento e pagamos nossas contas com muito esforço, mas sobrevivemos.

Ja é madrugada exatamente 2 horas, estava saindo do bar e como não tinha dinheiro eu ia a pé para casa, quando dobrei a esquina para entrar no beco que daria acesso ao meu prédio, ouço uma gritaria,  abaixo e fico olhando o movimento perto de uma lata de lixo, a um homem implorando pela vida enquanto e chutado por outros 2 homens e a uma homem de terno preto parado nas sombras observando a tortura, quando eu menos espero o homem da sombra sai ao encontro dos demais aponta a arma e atira, num susto acabo gritando ao ver a cena, vejo o homem que atirou gritar para os demais.

-Peguem ela, não quero testemunhas, esse rato ja me deu trabalho vivo não quero mais trabalho depois dele morto.

Sem forças espero o pior, esses homens vai me matar com certeza, sou levantada a força e sendo segurada com os braços para trás, quero gritar mas a minha voz não sai, quero correr mas estou sendo segurada e parece que minhas pernas não me obedecem mais. Lembro de Laura sua aflição o que ela ira fazer quando morrer como ela ira viver? 

O rapaz alto moreno que me segurava me leva perto do rapaz de terno e fala:

- Patrão encontramos mais dois ali atras, acho que o senhor lembra deles e o Spencer e o Mike, posso levar eles também?

- Pode levar, quero eles mortos eles me devem uma boa grana e estão se bandeando para outro lado. 

Ouço tudo em silencio, se tem algo que eu aprendi nas ruas e que com bandido a gente não tem argumentos.É o meu fim, não adianta, vou morrer, não tenho mais esperanças.   

Meu Mafioso PreferidoOnde histórias criam vida. Descubra agora