Bad girl

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Terminei meu banho e sinceramente, eu só queria dormir e só acordar no outro dia. E foi isso que eu fiz, ou pelo menos, tentei fazer.
Acordei com alguém batendo na porta.
"Nossa que cara horrível." Myllena disse entrando.
"To muito ruim?" Perguntei me olhando no espelho, não acho que esteja ruim, eu gosto de mim sem maquiagem e sem toda aquelas coisas que deixam as minhas sardas apagadas (se é que isso é possível).
"Só seu cabelo que precisa de uma arrumada." Ela disse e eu logo arrumei ele em um coque charmoso AHAHAHAHAHHA."Vamos em uma festinha na casa da Naths?"
"Tá legal, quem vai?" Perguntei, apesar de não gostar muito da Naths, nunca tive um motivo real pra isso, só sempre achei que ela e o tom tinham alguma coisa. Meninas de cabelo azul tem ma fama. Resolvi aceitar porque né, hoje é sábado e sei que amanhã não vou fazer nada e tenho que aproveitar a minha era estudante antes de virar aquela gente chata cheia de responsabilidades. Claro que eu não vou ser aquele pessoal careta que só pensa em subir na vida a qualquer custo, mas, preciso comprar pelo menos um pão dura pra comer, minha mãe não vai me sustentar por muito tempo, eu acho. Falando nisso, faz tanto tempo que não vejo minha mãe, onde será que ela está desta vez?
"Uns amigos da faculdade e essas coisas..." Ela disse.
"Tá, vou colocar um casaco." Fui direto para o meu armário e peguei o meu casaco branco que eu tinha costumizado  com uns cds que eu cortei e coloquei no final da gola, e amei o resultado. Passei um pouco de perfume e retoquei meu blush. "Pronto." Disse pegando minha bolsa e apagando a luz. Não precisava de muita coisa, já que era festa na casa da Naths.
Fomos no carro da MP (jeito que eu chamo ela) e não conversamos muito. Ainda estava um pouco pensativa, metade de mim queria saber onde minha mãe estava, mas a outra metade queria que ela queimasse no fogo do inferno. Não sou uma bad girl, é só que meus país nunca foram presente, eles me tiveram muito cedo e depois que meu pai foi embora quando eu tinha 6 anos ficamos só eu e minha mãe, ela tem um empresa e é muito egoísta, ela me via como uma concorrência desde quando eu era criança e eu luto tanto, todos os dias para não ser igual a ela. Ela me odeia. Mas pelo menos ela manda bastante grana pra eu viver muito bem e paga minha faculdade e todas as despesas desde quando eu saí de casa com 15 anos, mas não por ser boazinha, só pra eu deixar ela em paz e não procurar a justiça ou algo do tipo. Desde aí eu sempre morei sozinha, é até que divertido. Às vezes eu queria ter tido uma mãe assim igual à das minhas amigas, mas eu nunca tive uma que foi presente então não faz tanta falta assim. Não agora.
"O que foi?" Ela disse me tirando dos meus pensamentos enquanto dirigia atenta no caminho.
"Ahm?" Disse pra ganhar tempo.
"Você tá calada."
"Só pensando"
"Hmmm e esses seus pensamentos tem algo envolvido com um tal de Tom?" Ela disse rindo.
"Como você... Quem te contou?"
"UAU" ela disse em um grito soltando o volante e batendo palma. Arregalei os olhos. Meu coração tava disparado. EU VOU MORRER. Ela segurou os volantes de volta e eu pude respirar novamente. "Vocês tão tendo o que?"
"Nada ué, a gente só ficou. Quem te falou?" Falei impaciente com aquilo.
"Na verdade, todo mundo tá falando isso." Olhei pra ela com aquela cara de 'não to entendendo nada' "chegamos."

Hino de festa número 1Onde histórias criam vida. Descubra agora