CAP 4 - A Realidade

724 46 38
                                    

Tony (on)   Logo levei os meus filhos para casa no bebê conforto que eu e Rhodes levamos horas para montar, e que tive que tirar do bando depois para carregar  os dois com maior facilidade

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Tony (on)
Logo levei os meus filhos para casa no bebê conforto que eu e Rhodes levamos horas para montar, e que tive que tirar do bando depois para carregar os dois com maior facilidade.
   É incrível como eles crescem rápido, tanto que eu e Pepper apenas observamos maravilhados sem poder fazer nada. Foi difícil no começo trocar tantas fraldas, mas depois você se acostuma com o ritmo de noites mal dormidas e olheiras horríveis. A recompensa?! Simplesmente olhar todo dia pra aqueles olhinhos castanho escuro e cabelos loirinhos que os dois tem. Agora os bebês estão com 8 meses e fico com eles o dia inteiro junto com duas babás para me ajudar enquanto Pepper vai trabalhar, afinal, alguém precisa sustentar essa família! Ela não queria lagar dos bebês, clássico grude de mãe mas garanti que eu iria cuidar muito bem deles, e ela me deu um voto de confiança.
   A tarde eu ficava mostrando o mar agitado pela janela da sala para eles. Howard observava atentamente enquanto Meghan me olhava com aquela cara " Você é retardado? ". A propósito, Pepper não gosta que eu a chame de Meghan, ela disse que o nome efetivo irá ser Vick, mas esse é o meu segredinho com a pequena Meghan.
   Depois de coloca-los para dormir, vou para o sofá e sem querer durmo. Sinto um beijo em rosto e sei que é Pepper me acordando.
- Oi amor! - ela me diz carinhosamente.
- Oi !- eu a respondo com aquela cara de sono me apoiando em um dos braços.
   Depois do jantar e da operação da NASA, que é trocar a fralda dos bebês, Pepper e eu ficamos brincando com aquelas coisas fofas que são Howard e Meghan ... ops! Howard e Vick.
Brincávamos de lego, que eu ensinei, claro. De vez em quando arriscavam alguns passinhos e recebiam nossos elogios e beijos.
Estava tudo correndo bem, Bruce Banner estava feliz e ocupado com Luck, seu filho de um ano. Steve com James de uns 2 anos, que a propósito é a cara do Picolé.
   Tudo estava em perfeita harmonia, me sentia a pessoa mais feliz do mundo, mas a felicidade é pouca quando ligo a maldita televisão mais uma vez. Vej várias notícias de atentados terroristas por todo o mundo, com direito a bombardeios em diversos países, famílias mortas por tiros em suas próprias casas. Sinto um desespero em pensar nisso e saio em disparada aos quartos dos gêmeos que dormem tranquilamente com a supervisão das babás.
- Tudo bem senhor Stark? - uma delas me pergunta vendo minha expressão aflita.
- Sim, está tudo bem - respondo tentando disfarçar a minha confusão me apoiando no batente da porta.
- Eles estão bem ? - digo me aproximando dos berços para ver melhor os meus filhos.
- Sim, está tudo bem com eles. Acabaram de dormir - elas me respondem e fico mais tranquilo.
   Volto até a sala, me sento no sófa pensando no que eu poderia fazer se algo acontecesse com meus filhos e a Pepper. Conclusão: Nada!
   Aquela fina tela de vidro que chamo de celular começa a tocar.
- Alo!? - atendo aflito.
- Stark, precisamos conversar! Caso não esteja reconhecendo, é o Coulson. É urgente! - o homem me diz serio.
- Tudo bem, mas para o que ? - pergunto a Coulson, me espreguiçando no sofá.
- Não posso falar por telefone. Chego aí daqui a pouco - ele me informa e desliga logo em seguida.
Pepper ( on )
   Estou me arrumando para o trabalho e passo no quarto para ver os meus bebês que após o café em família, brincavam tranquilamente no quarto de Howard, que é um bebê bem calmo e atento às coisas ao seu redor. Vick é um pouco agitada, curiosa e esperta, com certeza puxou para Tony mas não vou dizer isso a ele. Pego Howard no colo.
- Oi meu amor ! - falo, e ele me olha atento como se me compreendesse. Dou um beijo na sua cabeça e o coloco de volta no chão para brincar com seu carrinho de brinquedo presente do Tony.
- Oi filha ! - digo, sorrindo a Vick que me retribui com um sorriso lindo e perninhas agitadas e lhe dou um beijo na cabeça.
   Eles sempre conseguem me acalmar ultimamente, depois que voltei a trabalhar nas Indústrias Stark. Após isso,  deixo eles com as babás e desço as escadas. Encontro Tony na sala sentado no sófa com uma expressão preocupada e me sento ao lado dele.
- O que foi Tony? - pergunto a ele que sai dos pensamentos.
- Ah... e apenas trabalho! O Coulson irá vir aqui mais tarde para nós conversarmos sobre isso - ele me responde mas não sinto confiança no que ele diz e sei que está preocupado com algo, então lhe dou um beijo.
- Vai ficar tudo bem amor - digo para tranquiliza-lo.
   Tony (on)
   Pepper vai para empresa e volto aos meus pensamentos. O que eu farei?
- Senhor Stark, o diretor Coulson da SHIELD chegou - Friday me avisa.
- Pode mandar entrar ! - autorizo
Coulson. Nos comprimentamos e convido o diretor  a se sentar no sófa comigo.
- Stark, precisamos conversar. - ele me diz e eu volto a ficar nervoso.
- Claro. - falo apreensivo.
- Creio que tenha visto os atentados terroristas pela televisão. - Coulson me diz bem sério.
- Sim. - falo querendo que ele prossiga.
- Poucos sabem, mas os responsáveis são a Hidra. Eles estão caçando cada agente meu para acabar com suas famílias. Infelizmente só esse mês dei baixa em vários casos! - o diretor me diz. Sinto o desespero vir até mim lentamente.
- O vamos fazer então Coulson!? - falo, com total desepero.
- Há um projeto chamado S.O.S que proteje filhos e parentes de agentes em alto risco. Sendo o caso que vamos enfrentando, é o melhor a se fazer no momento. Por enquanto conseguimos salvar várias vidas em risco - ele me diz com sua voz firme, falando que aquela seria a melhor opção, e percebo que estou ficando sem opções.
- VOCÊ QUER TIRAR MEUS FILHOS DE MIM! - digo me exaltando.
- Calma Stark! Entendo que é uma situação horrível mas se desperar apenas vai piorar as coisas - ele me acalma amenizando aquele forte golpe em meu peito.
- Preciso pensar. - o respondo mais calmo. Levanto-me e me apoio na mesa da cozinha para recuperar.
- Tudo bem, mas me ligue. Estarei na cidade até o fim do dia - Coulson diz como uma despedida e deixa na mesa alguns papéis.
- Tudo bem. - olho para os documentos e vejo que se trata dos termos de adesão, benefícios e o espaço para assinar , que se trata de passar a guarda física dos meus filhos.
   A assinatura dos responsáveis fiquei encarando por um bom tempo depois que li todos os papéis. Mas o que mais me amedrontou é como vou contar para Pepper. Não faço a mínima idéia!
   Quando Pepper chegou, escondi a papelada na gaveta e em seguida ela me deu um beijo rápido porque estava cansada e um pouco tensa, então foi ver os bebês me deixando sozinho na sozinho com os meus pensamentos. Isso para ela ajudava a ficar calma e recompor as energias, mas teria que contar o que estava acontecendo, infelizmente não poderia passar de hoje. Quando ela retornou à cozinha me viu com aquela expressão estranha novamente.
- O que houve Tony?- ela não hesitou em perguntar.
- Amor nós precisamos conversar! - também não penso duas vezes em falar.
   Depois de explicar a situação e mostrar a documentação, Pepper ficou horrorizada, triste e desesperada ao mesmo tempo, e por fim começou a chorar e sai rapidamente subindo as escadas. Dói muito ver a mulher que amo desta forma. Tento ir atrás dela mas me falta argumentações, então paro no corrimão da escada de aço escovado e moderno. Colocando o braço esticado, apoio a cabeça no mesmo e fico parado por alguns minutos. Escuto um barulho de agitação lá em cima, quando Pepper desçe com as duas babás, cada uma levando os bebês no berço portátil dormindo e suas malas.
- Pepper me escuta! - digo praticamente implorando,  enquanto ela sai andando para o jardim em direção ao seu Audi prata esportivo com os bebês.
- Vocês estão dispensadas por hoje. - Pepper diz as babás, que logo vão embora enquanto ela acomoda os gêmeos no banco de trás delicadamente sem acorda-los. Fico esperando uma resposta ao longo do tempo que ela arruma as malas no porta malas.
Por fim, ela não me encara limpando as lágrimas que caiam e entra no banco do motorista. Sigo até o banco do carona ao seu lado, ela começa a chorar mostrando o seu desespero.
- Amor, vai dar tudo certo! Eles vão ficar bem. Não tem como esconde-los aqui. - Eu falo a abraçando. A mulher chora em meu ombro, e deixo uma lágrima cair ao ver meus filhos no banco de trás dormindo tranquilamente.
   A noite, Coulson já estava com seus agentes a espera em nossa casa. Após eu e Pepper assinarmos a documentação, entrego os papéis a Coulson.
- Prometa que vai cuidar bem deles! - falo o olhando nos olhos sério, tentando disfarçar as lágrimas que querem cair.
- Eu darei meu melhor. - Coulson diz me olhando nos olhos, falando em um tom confiante que me faz confiar nele. Em seguida, Coulson desvia o olhar para Pepper, que afirma com os olhos o que acabei de dizer. Em uma última despedida pego Howard no colo, que agora está adormecido.
- Tchau garotão, cuida bem da sua irmã. Te amo! - falo com a voz meio trêmula e dou um beijo naquele bebê de macacão branco, toquinha cinza e chupeta da mesma cor, ( look by Pepper ) e o entrego a sua mãe que estava se despedindo da Meghan em lágrimas a abraçando carinhosamente. Trocamos os bebês com delicadeza para não acorda-los. Quando pego Meghan em meus braços, fico mais triste. A apoio em meu peito com o macacão cinza um pouco escuro, touca cinza com um pompom branco e a chupeta combinando ( look by Pepper 2 ).
- Tchau, minha princesa. Não esqueça do papai... Te amo!- falo a ela, enquanto Meghan dorme tranquilamente em meus braços.
   Colocamos os gêmeos no bebê conforto,  e eles se foram com Coulson em um carro preto junto com os agentes.
- Então foi assim que tudo aconteceu. - concluo a narrativa sentado em uma poltrona confortável, perdido por imaginar que disse ao terapeuta que está a minha frente, e não está dormindo como o Banner.
- Nossa, bem intenso senhor Stark! - diz o Dr. Garner por fim. Ele é um homem negro e sério que vai acompanhar a reaproximação dos meus filhos.
- É... um pouco. Depois disso Pepper e eu nunca mais fomos os mesmos. Ela ficou muito depressiva no começo, assim como eu, mas nos jogamos de cabeça no trabalho e nos afastamos um do outro por causa pelas viagens que ela fazia pela empresa. Quando nos víamos, era geralmente para aparições públicas onde fingimos ser um "casal feliz" para a imprensa. - falo um pouco pensativo.
- O que disseram para imprensa sobre os bebês? - o homem me pergunta.
- Dissemos que não queríamos exposições, e quando eles estavam na idade de ir para escola contamos uma história do tipo "eles foram estudar no exterior", e eles acreditaram. - respondo o doutor, relembrando as minhas mentiras.
- Tudo bem senhor Stark, o seu tempo acabou. Nos veremos novamente em breve,e boa sorte. - o Dr. Garner se levanta e nos comprimentamos.
   Depois desse cliché de psicólogo, saio do consultório para enfrentar a minha nova realidade.
Nota da autora
Oi amores desculpa a demora , net tava péssima pra variar ! Mais esta aí mais um capítulo pra vcs ! Se curtiram , cometem , favoritem!
Mandem prós amigos Boys e Crushs ! Tá parei !
Bjs😍😚😚

SHIELD- ANJOS DA MORTEOnde histórias criam vida. Descubra agora