Ciumento

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Que o raio me parta! Essa chuva!

Que cai carriciando te sem vergonha

do cabelo a ultima unha,

como se conta-se a minha raiva.


Que safada essa sua toalha,

lentamente não perde a oportunidade

e escorrega em teu corpo, como se quisesse apenas humidade

fezendo da minha cabeça uma fornalha.


Que espertinho o silêncioso vento

rico em segredo!

Sonsura no teu ouvido

esmagando o meu sentimento.


Mas não me chame ciumento,

pois no meu prato

como apenas eu.

Coração de VidroOnde histórias criam vida. Descubra agora