Mais um dia de trabalho...

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Dois meses depois...

São Francisco

Há dois meses as irmãs Halliwell tinham descoberto que eram bruxas, não qualquer tipo de bruxa e, sim as mais poderosas de todas. Como estava em um dia tranquilo sem demônios ou coisas malignas tentando atacá-las, Piper e Phoebe foram trabalhar, deixando Prue sozinha no casarão. E pra passar o tempo ocioso, ela resolveu arrumar as coisas de sua avó, que até então estavam no mesmo lugar.

Prue passou algumas horas, juntando as roupas de sua avó para doação, quando percebeu que o fundo do armário era falso. Quando conseguiu abrir a pequena porta falsa, viu dois diários. No começo não pretendia lê-los, mas quando um dos diários caiu no chão, viu um desenho estranho, a foto de sua mãe, o telefone de seu tio e o nome do amigo da família: John.

— Eu não acredito nisso?! Porque eles mentiram sobre isso?! – fechou o diário e foi para seu quarto.

Enquanto jogava algumas peças de roupa em uma mala, Prue pensava se devia ou não contar para suas irmãs, o que tinha lido no diário de sua avó. Não sabia se elas lidariam bem com a verdadeira causa da morte de Penny e Patty Halliwell. E antes de sair de casa e, pegar a estrada que a levaria até a casa de seu tio, deixou um bilhete na porta da geladeira.

"Tive que ir à casa do nosso Tio, logo estarei de volta. Não se preocupem! Amo vocês!"

***

Dias depois

Pittsburgh – Pensilvânia

Por conta de um misterioso acidente, envolvendo um avião com cem passageiros e apenas sete sobreviventes, Dean e Sam vão até a Pensilvânia ajudar um velho conhecido de seu pai. Jerry os chamou, porque a gravação da queda do ultimo vôo, possuía ruídos estranhos.

— Saiu daqui e, caiu a 322 Km ao sul. Dizem que foi falha mecânica, a cabine despressurizou. Ninguém sabe o porquê. Um dos sobreviventes, um piloto. Chama-se Chuck Lambert é meu amigo e, está se sentindo culpado.

— Jerry, vamos precisar de uma lista de sobreviventes...

— É. – Dean interrompeu o irmão. – E será que podíamos dar uma olhada nos destroços?

— Eu consigo a lista, mas os destroços... O conselho de segurança do transporte guardou tudo em um deposito. Não tenho acesso ao deposito.

— Sem problemas. – Dean sorriu.

Depois de conseguirem acessos falsos para entrarem no deposito, Sam mostra a Dean à gravação do avião, em outra frequência.

"Sem sobreviventes!"

— Como assim? Houve sete sobreviventes.

— Não faço idéia. – Sam fechou seu notebook.

— Você acha que o vôo estava mal-assombrado?

— O histórico de espíritos em aviões e navios é grande. Como fantasmas viajantes.

— Então?! Com qual sobrevivente quer falar primeiro? – Dean perguntou ligando o carro.

— Com o terceiro, Max Jaffe.

— Porque ele?

— Porque ele é daqui. E se alguém viu alguma coisa estranha, foi ele.

***

São Francisco

Prue voltou para o casarão, depois de praticamente três dias na casa de seu tio. E não tinha gostado nada da conversa que teve com ele. Não gostou de saber que seu próprio tio, tinha escondido que as três eram bruxas. Mas se ela estava pensando que encontraria um pouco de paz, ao chegar em casa, estava errada. Suas irmãs estavam discutindo.

Bruxas e CaçadoresOnde histórias criam vida. Descubra agora