Minha Hora de Morrer

27 1 0
                                    


São Francisco

— A bruxa má morreu! Eu matei a bruxa má! – alguém gritava do lado de fora da casa.

— Aqui, pressione isso! – Phoebe entregou uma toalha à irmã mais nova.

— Meu Deus. Eu sei, eu sei. Você está bem. – Prue chorando, segurando sua irmã nos braços. – Temos que levá-la ao hospital. – disse se levantando com cuidado, ainda segurando sua irmã.

— Está tudo bem, está tudo bem. – Phoebe dizia chorando.

Leo carregou Piper no colo e a colocou banco de trás do carro, e quando Prue viu que Phoebe não entrou, olhou surpresa.

— Eu não posso ir, não posso deixar a casa sozinha... O tio Bobby...

— Ok! Liga pra tio Bobby e conte o que aconteceu. – Prue disse abrindo a porta do carro. – Ligue para o Dean também, ele está há muito tempo sem dar noticiais.

— Me liga. – Phoebe correu pra dentro de casa.

— Leo, cuide dela, ok!

Quando Prue saiu da garagem, tinham uma faixa impedindo a saída, e varias pessoas gritando.

— Saiam da frente! – gritou buzinando.

— Senhorita Halliwell, o que houve? – uma jornalista perguntou.

Prue se irritou, com tantas perguntas e com as pessoas que estavam a impedindo de levar sua irmã para o hospital.

— Saiam da frente, eu preciso levá-la ao hospital! – ela gritou descendo do carro.

Ela estava desesperada, cada minuto contava para manter Piper viva. Todas aquelas pessoas gritando, fazendo perguntas só deixava Prue mais e mais nervosa. Ela estava com medo de perder sua irmã, estava preocupada em deixar sua outra irmã sozinha em casa. E estava preocupada com a falta de notícias de Dean, Sam e John. Então em um excesso de fúria, ela usou seus poderes e jogou dois jornalistas para o outro lado da rua. As pessoas começaram a sair correndo, quando Prue jogou outras pessoas para longe, abrindo caminho. Ela entrou no carro, e saiu cantando pinéu em direção ao hospital.

***

Jacksoncity – Missouri

Dean estava andando pelos corredores de um hospital, querendo saber como estava seu irmão e seu pai. Mas parecia que ninguém o escutava, estavam todos passando por ele, sem dar a mínima atenção para o que ele dizia.

Enfermeira. Oi... Olha, eu sofri um acidente de carro com meu papai e meu irmão. Eu preciso encontrá-los. Moça? – Dean estralou os dedos e nada.

E mais uma vez não obteve resposta. Cansado disso, ele voltou para o quarto, e viu seu corpo deitado na cama, entubado e com vários aparelhos medindo seus sinais vitais.

Ah, não! Isso não é nada bom. – solou olhando para seu corpo, e foi então que notou que seu irmão estava no quarto. – Sam, que bom que está bem, cara. – notou que ele só estava com um olho bastante inchado. – Diz que você pode me ouvir. Como está o papai?

O celular de Sam começou a tocar insistentemente, ele até pensou em não atender, mas ao ver que era Phoebe. Ele custou a entender o que ela estava falando, ela estava chorando e agitada.

— O que aconteceu? – Dean perguntou ao ver a expressão do irmão, mas claro que ele não o ouviu. – Não me falar que a Prue...

— Foi o demônio?

Bruxas e CaçadoresOnde histórias criam vida. Descubra agora