A Rosária

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Uma rosa nascia durante a alvorada.

Uma rosa alaranjada pelo calor que o sol trouxe,

Essa rosa se fazia forte em meio as várias árvores que,

As suas raízes tentavam matar,

Ela começava a soltar um pequeno brilho

Que se restinguiu ao anoitecer

E quando a noite mostrava seus brincos,

Espinhos brotaram e a rosa pôs-se a adormecer

Era uma vez uma rosa laranja e graciosa.

Que de dia nascia com o sol,

Mas a noite nunca mais voltou a brilhar.

As árvores contentes começaram a bater palmas

E dizer:

"Olhe para àquela rosa que, morreu com a noite.

Desventura de sua vida de mágoas e sem ousadia."

Os pássaros que nas copas descansavam,

Se indignaram com tal situação.

Com furor evocaram os ventos do norte,

E as árvores não fugiram do frio então.

Congelaram suas velhas e horrendas almas.

A rosa não tinha mais atrapalho para brilhar.

De rosa ela virou lírio.

Que de brilhou tão forte que o sol substituiu,

E o gelo pôde derreter.

As árvores, admiradas com o seu brilho, perdão disseram.

E o lírio as libertou de suas culpas,

E as abençoou dizendo:

"Bem aventurado seja aquele que libera perdão, pois, ele também será perdoado".

O lírio então se desfez e liberou seu amor

Para todos aqueles que no amor acreditam.

Era uma vez um lírio que sofreu pelas árvores

E em amor se desfez.

Liberando a paz e alegria,

Para todo aquele que vivencia a melhor vida.

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