7 Pecados Capitais

Morte

-Isso é mentira,o Shu nunca faria nada assim!!-gritei eu.

Eles riram-se.

-Não nos interessa se tu acreditas ou não!-um rapaz de cerca 20anos de cabelo verde e olhos vermelhos,trazia uma capa vermelha que cobria o resto do corpo e no seu pescoço tinha um colar com uma pedra ãmbar,não...não era "uma pedra",era a MINHA pedra!

-Sabes,pecado da preguiça-continuou-álem de querermos a tua pedra,queremos o segredo,conta!

   Que aquele tipo era maluco eu já sabia,mas também devia andar a tomar veneno de cobras porque ele não estava a falar coisa com coisa.
    Deu-me um pontapé na cara em cheio no queixo.

-Fala!!!!

-Eu não sei de que segredo estão a falar!!-gritei eu.

-O segredo da morte!-disse ele-como é que ainda estás vivo?!

   Espetou-me uma faca no coração.
Lá estava eu,outra vez naquela canoa,á minha frente a rapariga olhava para mim.

-Se continuares assim vou ter de arranjar um quarto para ti!-disse ela-Ainda não podes morrer!

  Ela chegou-se mais perto de mim e pôs-me qualquer no bolso do casaco.
Vi uma luz branca,tão branca que me cegava.
  Voltei aqui,estava de novo acorrentado,debaixo da pedra fria,á minha volta haviam livros e folhas soltas,vi uma lareira e um caldeirão,e os 7 pecados negros contínuavam á minha frente.

-Vivo,outra vez.-disse ele.-como é qu...

  As palavras dele foram cortadas por um rapaz,devia ter a mesma idade que Azazel,ignorou-me completamente e disse qualquer coisa á Scarlet,essa por vez,foi dizer ao homem de cabelo verde,todos abandonaram a sala e eu fiquei sozinho.

Tentei por a mão no bolso mas as correntes não deixavam,tentei de novo e saltei ao mesmo tempo consegui apanhar,era um tipo de papel dobrado,foi abrindo-o e lá estava escrito uma espécie de feitiço,não questionei e li-o em voz alta,as correntes partiram-se e eu estava livre,estava fora de questão eu ficar alí mais um segundo sequer,corri para a porta,mas ouvi passos,escondi-me dentro da lareira,Azazel entrou acompanhado do rapaz de cabelos verdes.

-O raio do rapaz...-suspirou ele.

Fechou a porta,ele e o Azazel procuraram em toda a parte,ainda não tinham procurado na lareira,quando eles se viraram,agachei-me e foi devagar em direção á porta,abri-a e saí,corri como um louco até á saída e usei o meu lenço,voei até ao castelo determinado a dar uma conversinha com o Shu.

-Como assim!!?-perguntou Shu-eu não fiz nada!

   A conversa foi toda assim até que eu pedi que o Shu me mostra-se o bastão dele.

-É igualzinho ao do Ryu!-disse eu.

-Claro que é!-começou o Shu-é a outra metade!!

-Como podemos confiar em ti se nem sabemos sobre o teu passado!!-disse eu.

-Ninguém aqui sabe sobre o teu!!-disse-me o Shu.

  Essas palavras fizeram-me recordar o meu passado,por mais que eu não quisesse falar,se queria poder confiar em alguém,esse alguém também devia poder confiar em mim.