Mãe: Eles vão estudar para uma escola que acolhe crianças de outras nacionalidades, uma delas é a nossa.
Os meus irmãos olhavam para os meus pais de olhos arregalados.
João: E lá vão haver meninos portugueses?
Pai: Sim.
Os sorrisos que eles tinham nos lábios era lindo.
Quando acabámos, de comer, saímos do hotel e iniciámos a nossa busca.
Andámos assim a manhã toda, até que perto da hora de almoço encontrámos uma casa que parecia ser perfeita para nós.
Retiramos o número de telefone e fomos almoçar a um restaurante que havia ali perto.
Miguel: Quando é que vais telefonar ao senhor ou senhora?
Perguntou quando já estávamos com os nossos pedidos à frente.
Pai: Quando acabarmos de comer vamos ao hotel e vamos para casa da Bea e dos pais, alugamos um carro e depois eu telefono ao senhor ou senhora para saber preços e se podemos ir ver a casa.
Mãe: Estou deserta para ter a nossa nova casinha.
Eu: Eu ainda nem acredito que já encontrámos uma potencial casa.
E não acreditava mesmo, e ainda havia outra coisa que me intrigava. Se nós vínhamos murar para cá, o que irá acontecer à casa onde murávamos em Portugal, vamos vendê-la? Ficamos com ela? Como é que vai ser?
XXX: Alex? Alex? Estás a ouvir?
Era a minha mãe. Eu estava tão emaranhada nos meus pensamentos e nas minhas questões que nem ouvi o que ela estava a dizer.
Eu: Desculpa, mãe, mas é que não estava a ouvir, estava-me a questionar sobre algumas razões.
Pai: Tais como?
Fiquei em silêncio.
Mãe: Responde, rapariga, é alguma coisa de mal?
Eu: Acho que não.
Mãe: Achas?
Eu: Sim …
Ficámos em silêncio.
Eu: O que é que vão fazer à nossa casa em Portugal?
Os meus pais entreolharam-se e os meus pais olharam curiosos para eles.
Pai: Nós estávamos a pensar em mante-la, pois não queremos ficar, cá, todo o ano, nas férias e nas festividades gostaríamos de ir passa-las com a família e amigos, em Portugal. E assim não precisávamos da hospitalidade de ninguém, só da nossa casinha.
Eu e os meus irmãos sorrimos.
Mãe: Era só isso?
Eu: Sim.
Ela abanou a cabeça como sinal de negação.
Mãe: Esta rapariga, preocupou-me sem necessidade nenhuma.
Desmanchámo-nos todos a rir.
Pai: Mas desta vez foi por uma boa causa.
Acabámos de comer, pagámos e saímos do restaurante. Apanhámos um táxi e seguimos para o hotel. Pegámos nas nossas coisas, demos a saída, do hotel, e apanhámos outro táxi para nos levar para casa da Bea e da família.
Quando chegámos, assustei-me com o tamanho da casa, era enorme.
Tocámos à campainha e quem nos veio abrir a porta foi a mãe da Bea. Recebeu-nos muito bem, tal como o pai da Bea e o seu irmão.
Falámos um pouco e depois fomo-nos instalar. Eu iria ficar no quarto da Bea, com ela, os meus irmãos iriam ficar com o irmão dela e os meus pais no quaro de hóspedes.
XXX: Alex?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Summer Is The Beginning
FanfictionAlexandra, anteriormente gozada pelos colegas, é obrigada a ir morar para Inglaterra com a sua família, reencontra as suas melhores amigas e conhece novas pessoas que lhe vão mudar a vida. Antes de mais, leiam o "Aviso Importante"