3º Capítulo

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Eram oito da noite quando bateram à porta do meu quarto e dos meus irmãos. O Miguel foi abrir, era o pai.

Pai: Vamos jantar?

Nós: Sim.

Peguei na minha mala e saímos do quarto, fomos para o salão onde iríamos tomar a refeição.

Serviram-nos o jantar e começámos a comer, estava tudo muito bom. Quando acabei de comer recebi uma mensagem, peguei no telemóvel e vi que era da Bea.

#_BEA_#: Estou deserta que chegue o dia de amanhã.

#_EU_#: Também eu. Tou cheia de saudades tuas e ir morar contigo vai ser um sonho.

#_BEA_#: É o mesmo que eu penso. P.S. Também estou cheia de saudades tuas. Até amanhã.

#_EU_#: Até amanhã. J

Guardei o telemóvel, de novo, na mala.

Mãe: Com quem é que estavas às mensagens?

Eu: Com a Bea.

Pai: Há-de ser bonitos nos próximos tempos.

Deitei-lhe a língua de fora.

Acabámos de comer e fomos para os nossos quartos.

Eu vesti o meu pijama (2) e os meus irmãos vestiram os deles. Ligámos a televisão e metemo-nos a ver um programa que estava a dar, como não era português nem tinha legendas, os meus irmãos não percebiam nada, por isso adormeceram num instante e pouco depois adormeci, eu.

Eu não sabia como é que os meus irmãos se iam aguentar cá, eles tinham de ir há escola mas se eles estavam cá, em Inglaterra, as aulas, todas, iriam ser em inglês. Vamos ter de arranjar alguma maneira.

Acordei, eram oito e um vinte e cinco, hoje, eu, os meus pais e os meus irmãos, antes de irmos para casa da Bea, iríamos ver de umas casas.

Tomei banho e vesti-me (3), os meus irmãos também se arranjaram e fomos ter com os nossos pais ao quarto deles.

Ao chegarmos, batemos à porta e quem nos abriu foi o nosso pai.

Pai: Bom dia, meninos!

Nós: Bom dia, pai!

Então apareceu a minha mãe.

Mãe: Já estão prontos?

Assentimos, todos, com a cabeça.

Mãe: Então vamos lá.

Saímos do quarto e fomos até ao salão tomar o pequeno almoço.

Quando chegámos, sentámo-nos numa mesa livre e pedimos.

Pouco depois, vieram trazer-nos o que pedimos.

Estávamos a começar, quando me lembrei do problema que tinha atualmente em mente, o problema de os meus irmãos não perceberem nada de inglês e terem de ir para a escola sem perceber nada.

Eu: Mãe?

Ela olhou para mim.

Mãe: Diz, querida.

Eu: Como é que os manos vão para a escola?

Mãe: O quê? Não percebi.

Respirei fundo.

Eu: Como é que o Miguel e o João vão para a escola se não percebem nada, mas mesmo nada, de inglês?

Mãe: Sobre isso…

Os meus pais entreolharam-se. E os meus irmãos estavam atentos à resposta.

Mãe: Eles …

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