Introdução

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A questão do abuso sexual infantil, tem alcançado uma crescente visibilidade nos meios de comunicação. A discussão sobre como reconhecer, denunciar e lidar com suspeitas ou confirmações de que uma criança esteja sendo abusada sexualmente ainda parece tímida e não faz parte, consistentemente, da esfera da educação. Além disso, É um fenômeno universal que atinge todas as idades, níveis sociais, etnias, gêneros, culturas e religiões e suas consequências acarretarem muitos efeitos negativos ao desenvolvimento das crianças.
A principal importância da temática é o envolvimento de educadores como agentes de prevenção contra ocorrências de abusos sexuais de crianças. Em virtude da acessibilidade dos professores às crianças, de serem melhores instrutores do que outros profissionais que lidam com elas e pelo fato de permanecerem pelo menos um ano com a mesma criança, educadores podem ser capacitados a serem instrutores de identificação e estratégias de intervenção com crianças vítimas de abuso.
A razão da escolha do tema partiu de leituras de livros, jornais e/ou revistas contra o abuso sexual infantil e reflexões do cenário atual. Sendo que, o problema partiu de quais os programas existentes nos países norte americano para identificar como os professores podem tornar-se agentes de prevenção contra o abuso sexual infantil na escola?
O objetivo é analisar como os professores são agentes de prevenção do abuso sexual contra crianças, considerando-se a importância de uma intervenção o mais cedo possível, habilitando-os também a encaminhar e conduzir crianças vulneráveis à ocorrência de atos abusivos.
Logo, os pressupostos teóricos abordados na pesquisa serão FLORES, KRISTENSEN, TOSON, GALARRAGA, LIMA, ABREU, VIEIRA, BOTH e PADILHA (2001); Documentos Oficiais do Brasil (2014), ARAÚJO (2002), GIBSON; LEITENBERG (2000); WURTELE (1991); WURTELE, KAST, MELZER (1992); PADILHA (2007); WOLFE (1998); FINKLHOR (1986), GORDON; SCHROEDER (1995); WURTELE (1987); WURTELE e SASLAWSKY (1986); REPPOLD (2002); CUNNINGHAM, SAS (1995); VOGELTANZ, DRABMAN (1995); GOICOECHEA (2001); KLEEMEIER, WEBB, HAZZARD (1988); HAUGAARD, REPPUCCI (1989); HAZZARD (1984); HAZZARD, RUPP (1986); STILWELL, LUTZKER, GREENE (1988) e WURTELE (1991), Utilizando-se de pesquisas bibliográficas. Sendo que, o

artigo está fracionado em três subseções, no qual, a primeira relata sobre a elaboração de programas de prevenção contra o abuso sexual infantil no início da década de 1970 e a sua expansão; O segundo debruça-se em seu funcionamento utilizando livros, filmes, teatros, discussões em classe e dramatizações. E o terceiro analisa os seus resultados de estudo.

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