Another World

O Fim da Terra

Já estávamos acabados a muito tempo, a água ja não era mais suificiente, as árvores eram artificiais, o ar rarefeito... Não restava mais quase nada... A proposito, sou Bryan. W. Colson, habitante de um planeta quase morto.
Os Juizes sempre tinham a saida para tudo, o que estivesse errado eles consertavam, se tinha algo errado, la vinham eles com suas palavras dificeis, seus argumentos infaliveis e suas ideias mirabolantes; e consertavam tudo; era o que eles achavam, mas de fato, nada era consertado, só era adiado, e amontoado a um monte de outros problemas, e eles nem percebiam... Dizem eles que consertaram o problema da água; sabe como? Eles inventaram um tipo de bebida artificial que inibia a sede, enquanto tomasse aquilo em intervalos prescritos, você não sentia sede... Assim eles economizavam, a água só era usada em ultimo caso, e mesmo assim em medidas minimas... Não tinhamos mais florestas, foram extintas em queimadas e desmatamento ilegal de recursos naturais, e o jeito que eles deram foi substituir tudo por plantas artificiais, e trasferir o pouco das matas que existia, para um espaço controlado e privado, dizem que fizeram isso em nome da preservação; piada! Ia acabar de qualquer jeito, nada ia adiantar; o ar esquentava mais a cada dia, andavamos com trajes oxigenados, pareciamos robôs humanos, soldados de guerra... Até que de fato tudo começou a dar errado, tudo estava acabando de maneira rápida, pessoas sentiam sede, os trajes não eram acessiveis a todos, o que gerou revoltas, o calor estava matando, a falta de oxigenio era alarmante, isso é fato, estava acabado, destruimos a Terra.

Houve então uma reunião de emergêngia, os juizes decidiram que era hora de mudar; mudar de casa, de lar, mudar de planeta. Ficou decidido assim; em 3 dias, todos seriam colocados em naves, e iriamos em busca de um novo planeta habitável, todos nós.

Vocé deve estar se perguntando, como 7 bilhões e meio de pessoas caberiam em naves... Vou dizer como:

Não eramos mais 7 bilhões, mais da metade da população mundial foi dizimada por muitos motivos, eramos poucos, milhares morreram na grande guerra, que durou 7 anos, depois disso, uma doença, ninguem tinha a cura, ninguem sabia o que era, e la se foram mais centenas... E ainda teve a fome, a sede e etc.
Hoje não chegamos nem a 500 mil.

Eles disseram, todos iremos, mas o que eles dizem com todos... Nen todos iriamos, muitos ficariam para traz, os todos a que eles se referiam eram os ilustres moradores de Aurelion, uma comunidade privada que abrigava cientistas, geneticistas, medicos, soldados e pessoas que algo podiam oferecer, esses são os todos que iriam, que se salvariam... Os outros seriam largados a sua própia sorte, afinal, eram pessoas comuns, nada tinham a oferecer pelo ponto de vista dos juizes.

3 dias se passaram, tudo estava pronto, naves abastecidas, habitantes felizes, nada estava errado, a não ser a rebelião que acontecia do lado de fora dos portões, pessoas furiosas eram contidas a tiros, mas ainda assim lutavam, e morriam, afinal elas ja estavam mortas mesmo, nada podia ser feito, mas eu não me conformava com isso...
Vi mei pai com seu traje de combate, aqueles só se usa quando vai abater algo...olhei incredulo!
- Pai!
- Agora não Bryan... Fique com sua mãe.
- Onde vai? Você não vai participar disso, vai?
Disse eu indignado com o que estava vendo...
- Eu acato ordens, e uma delas diz que eu devo conter aquelas pessoas a qualquer custo!
- Conter! Não são animais, que você diz senta e eles obedecem, são seres humanos que vocês estão matando sem menhum motivo aparente!
- Bryan eu entendo você, mas essas pessoas não vão se acalmar, precisão ser contidas antes que algo saia errado... Eu sinto muito meu filho; saia daqui, fique com sua mãe, encontro com vocês no embarque...
- Que seja! Faça o que tem de ser feito mas não espere que eu o perdoe por isso depois.
Após dizer isso sai andando sem olhar para traz, alcansei minha mãe, só de me olhar ela sabia que algo estava errado, então expliquei que minha cara estava daquele jeito por que estava furioso com o papai por ele apoiar uma coisa daquelas... E então ela disse que eu deveria tentar ver o lado dele... Eu bem que tentei, mas não deu.
Após um tempo esperando, finalmente tudo estava pronto, fomos levados a nossos lugares, e partiriamos em breve.
Sou Bryan. W. Colson, agora um ex habitante do então extinto, planeta terra, e encerro essa transmissão vagando pelo espaço em busca de algo que chamamos de lar.