Black Florest

The woodcutter and the hunter

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Bom gente, eu sou nova aqui no Wattpad, ainda não sei muito bem organizar tudo direitinho , mas enfim... Espero que gostem da fic. ^^

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   As noites nas montanhas são muito fria, e para um simples plebeu como eu, elas são impiedosas. O som de galhos sendo quebrados, as rajadas de ventos que passavam chegam a ser afiadas, e o som dos animais mais temidos pelo povo, já era de costume meu.

   Caminhava pela trilha da Floresta Negra. Muitos não ousavam seguir por este caminho, ou até mesmo falar desta floresta, pois diziam que havia uma terrível lenda. Eu nunca houverá acreditado em tal superstição, porém sempre ficava alerta, mas por questão de achar algum animal selvagem, do que uma simples ilusão de maldição presente no local.

    Morava num pequeno vilarejo, um dos piores do reino. A pequena cidadezinha era rodeada de montanhas cobertas por uma densa floresta. As ruas eram de paralelepípedos, e um grande número de ladrões haviam por elas, furtavam frutas das barracas dos burgueses feirantes, carteiras dos guardas da nobreza, que ora ou outra visitavam o local, para poder deixar algum comunicado do rei. As moças que queriam ficar elegantes de longos vestidos, sofriam com a lama das ruas, chegavam em casa e tinham que limpar a bainha das vestimentas, outras apenas se acostumavam com a sujeira. As crianças corriam felizes, esbarravam nos adultos enquanto brincavam, o que gerava grandes reclamações vinda dos maiores. Era um povoado composto pelas mais simples pessoas, algumas cometiam crimes apenas para responder a situação social que enfrentamos. Esquecidos por todos, abandonados pelo rigoroso rei, que apenas visava o lucro, nosso vilarejo foi se deteriorando, e aos poucos vêm morrendo.

    As casas mais comuns eram as de pedras ou de madeiras. Preferi optar por uma de madeira, material que era de menor baixo custo. Morava um pouco afastado do vilarejo. Minha casa ficava depois de um grande campo de plantação do povoado, e apenas alguns passos da Floresta Negra.

    A densa floresta, continha grandes árvores antigas com grossos troncos, e a copa delas tampavam o céu para aqueles que adentravam suas matas. Os animais mais perigosos espreitam em cada canto, prontos para rasgar o peito de uma pessoa indefesa com as enormes garras, ou até mesmo fincar os dentes mais fortes na jugular dos aventureiros.

    Para mim, Kim Taehyung, um jovem lenhador, a floresta era algo extraordinário, deixava me exultante, uma mistura de nostalgia e adrenalina, mas também deixava me receoso, nem mesmo eu, ousará descobrir o que havia no coração da floresta.

    Vestia grandes roupas de pelo para aquecer me, não sabia caçar muito bem, mas os poucos animais que eu matei, foram úteis para esquentar meu corpo nessas longas noites de trabalho pesado. Eu cobria a minha boca e o nariz com um cachecol bem grosso, e protegia a cabeça com um gorro. Carregada na mão um machado, que seria de grande ajuda, para coletar a lenha, e dava passadas rápidas, tentava encurtar o tempo, podia estar acostumado com aquelas sensações, mas meu filho em casa não.

    O menino de dois anos foi abandonado ao pé da porta de minha porta, era noite de lua cheia e os lobos uivavam a cada instante. Algumas batidas foram deixadas na porta de madeira, e sem hesitar eu abri a porta, se o menino não tivesse chorado, eu nem teria visto o garoto. Perguntas como "quem é esse garoto?", "por que deixaram ele aqui?", "o que eu faço?" rodavam a minha cabeça, eu tinha apenas dezoito anos naquela época. Depois de pensar muito resolveu trazer a pequena criatura para dentro, e protegê-la do frio da cruel noite.

    Providenciei alguns cuidados básicos para o menino, um berço feito de madeira, esculpido por mim, acolchoado com um cobertor antigo, foi usado para conforto do bebê. A comida foi gentilmente fornecida por uma senhora, que trabalhava na padaria com seu marido, ela tinha acabado de ganhar um filho, então seu peito havia bastante leite para os dois párvulos. Eu espalhei a notícia da criança perdida para todo o povoado, mas ninguém se manisfestou de buscá-lo. Foi assim por cinco anos.