REUNIÃO DE FAMÍLIA

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Mas, feliz ou infelizmente vejo um vulto que desvia o pé da fera e logo após, sinto um peso caindo no chão ao lado da minha cabeça. Então olho ao lado e vejo a Minha katana negra que fincou a perna da besta A fazendo ficar encharcada com o sangue que jorrava do minotauro de sangue.

Balancei a cabeça para me certificar que já estava bem e me levantei rapidamente pegando a espada e correndo para ver Sofia que não tinha visto nada que tinha acontecido pois continuava ajoelhada chorando de medo.

- Sofi, suba nas minhas costas, vou te tirar daqui - colocando-a nas minhas costas comecei a escalar as paredes dos Coliseu através de tijolos mal colocados.

Através das estacas de madeira que dividiam o estádio da plateia eu invadi provocando gritos e desespero de muitos. Continuei subindo pelas escadas e com cuidado solto Sofia em um dos bancos mais altos da plateia e disse:

- Se esconda aqui até eu voltar .

- Tá bom - disse ela se acalmando e me encarando com aqueles olhos grandes e cheio de lágrimas.

- Há, e por favor, pare de chorar!- disse eu lhe dando minha adaga já ensanguentada- e lembre-se: Suas lágrimas não vão te salvar na batalha da vida. Por isso, enquanto você respirar levante e lute pelo o que você acredita e pelo o que você quer!

- Tá bom... e - senti ela segurando minha mão enquanto eu me virava para enfrentar a besta que continuava enfurecida- Por favor, volte!

Então corri as escadas a baixo, desembainhei minha espada, e saltei direto em seu chifre cortado me prendendo com a minha espada e fazendo força para o chão e assim provocando sua queda e o levante da areia do Coliseu.

" É pelo jeito nem a prisão te segura quando você tem uma menina ao seu lado né?"

Ouvi a voz de uma mulher, como se ela tocasse no meu ombro e cochicha-se no meu ouvido. E neste momento senti meu braço pegar fogo e junto com ele minha katana negra. Então conchichei para mim mesmo :

-É, e você só acorda quando ela está longe né ciumenta!

- Caramba Ed, você fica dois meses sem me ver e já enlouquece falando sozinho - ouvi aquela guarda falando para mim e logo depois tira seu capacete mostrando a mulher por trás da máscara, com grandes cabelos que chegavam até suas coxas, olhos perigosos e lábios carnudos - vem me dar um abraço maninho!

- Senti saudades, só achei meio triste eu ter que ser preso para você vir me ver né Amanda?-senti ela me abraçando mais forte com apenas um braço direito.

- Se não se importa tenho que pegar isto daqui - ela comentou pegando uma shotgun dobrada e posicionando o braço direito no meu ombro com um movimento fez com que a arma se desdobra-se e automaticamente atira-se no minotauro atrás de mim.

E com o monstro caído mais uma vez e a poeira levantada aparece mais um conhecido selvagem.

-Olá Lúcio!- exclamei ao homem que vinha em nossa direção com seu capuz verde musgo e um sobre tudo da mesma cor carregando um cajado rústico com uma envergadura mínima na sua parte superior, no meio tem um encaixe para as mãos.

Ao chegar perto de nós viu o touro tonto de tanto cair, olhou em seus olhos e tocou em seu rosto o fazendo se acalmar,d depois de alguns segundos fez um corte em sua garganta com uma faca de caçador que estava dentro de seu sobretudo, sacrificando o minotauro de uma vez. Amanda e eu vendo a cena falamos como um coral:

- obrigado, já estava irritando!

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