Louis - Parte 02

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     Depois que Louis foi informado que a Ladybug cuidaria da situação, não pode evitar de ficar mais tranquilo. Ele pelo menos sabia das façanhas que a garota fazia e que ela era mais que capaz.
Chat Noir e Petit estava sentados conversando num lugar estratégico, que os permitia proteger e vigiar todos que estavam alí.

— Ei, Petit! — a menina desviou a atenção do gatuno e olhou diretamente para Louis. — O que houve, forte demais pra você? Por que você mesma não acaba com o Akuma sozinha?

— Se liga. — revirou os olhos e Chat o encarou um tanto irritado e confuso.

— Ele não é parisiense, é?

Com certeza não — respondeu Petit bocejando de tédio. — Não se estresse, bichano, já ouvi essa ladainha antes.

Chat concordou com a cabeça e voltou à conversa com a Abelha. Louis bufou derrotado enquanto algumas pessoas murmuravam inquietas.

*

Algumas horas depois, a própria Ladybug chegou ao local liberando todos para voltarem às suas casas. O perigo já fora derrotado. Louis sorriu aliviado e se aproximou de Petit.

— O que foi? — ela perguntou de costas pra ele. — Ainda quer falar mais besteira?

Ele acabou ficando calado até a menina virar-se para encará-lo de frente. Ela cruzou os braços.

— Escuta, eu não vou muito com a sua cara.

— Que... pena? — disse ela. — Eu não me importo mesmo, me desculpe.

— Tem certeza? — Louis a encarou sério. Ela manteve-se impassível. — Sendo assim não tem graça.

Petit ergueu uma sobrancelha.

— E agora, já acabou? — ele não respondeu.— Se já, volte logo pro seu carro. Ele deve estar lá de portas abertas pra você. — ela se virou novamente, descolando as asas das costas e saindo dalí como um jato.

O rapaz, na verdade, queria pedir para que ela o levasse de volta, já que não conhecia nada de Paris. Bem, pelo menos ele evitava a humilhação de pedir-lhe ajuda. Desse jeito, saiu do abrigo indo em direção à onde se lembrava que a garota abelha o trouxera voando.

*

Mais algumas horas depois, ele chegou em sua pick up. Pra sua sorte, ela estava fechada e segura, intacta. Nada faltava.

Seu estômago roncou.

— Hi hi — ele se virou e viu alguém familiar. Era a menina de mais cedo que lhe enxotou do quintal. Ela trazia consigo uma espécie de vasilha enrolada num pano branco. — Achei que pudesse estar com fome. — sorriu ela.

— Heh... — ele a encarava e encarava a marmita em suas mãos. — Isso é pra mim?

Ela fez que sim com a cabeça. Logo, o entregou a vasilha, fazendo o rapaz se sentar e desembrulhar loucamente, fazendo Luana rir.

— Eu vou indo. Depois eu voltou pra buscar a vasilha, ok? — ele concordou rapidamente enquanto comia feito um morto-fome. Ela sorriu de novo, se retirando dalí.

Quando menina voltou, ele havia adormecido de portas abertas e tudo, serenamente com a vasilha na mão. Até então ela não sabia o que fazer, mas pegou a vasilha de volta e passou os dedos suavemente pelo rosto dele. Seu pulso foi agarrado por mãos firmes, e logo ele a encarava.

— ...Obrigado. Você meio que salvou a minha vida. — ele disse, a fazendo corar de leve. — Você sabe onde uma garota chamada Selena Bucché mora?

Luana fez que não com a cabeça fazendo o rapaz suspirar, mas mesmo assim agradeceu e foi embora.

~

   Lá pelo meio da tardinha, ainda em missão de encontrar Selena, Louis estacionou o carro em frente à uma praça qualquer e lá se deitou num dos bancos de madeira, encarando as nuvens que passavam lentas e preguiçosas. Haviam algumas crianças brincando e pulando, escorregando nos escorregas, balançando nos balanços.
Ao longe, três garotas passavam conversando sobre assuntos variados, até que uma delas avistou o garoto deitado.

— Lena? O que foi? — Alya perguntou endireitando seus óculos. Selena manteve-se calada. — Você conhece?

— Pra ela ter parado no tempo assim, deve ser o namorado dela — Marinette riu, sendo seguida da arruivada. A menina de trança lançou um olhar mortal e elas logo pararam.

— Não vem ao caso. Vamos continuar andando, por favor.

Assim, as três garotas passaram direto por aquela praça, se dirigindo à uma lanchonete do outro lado.


Continua?

♣♦♠♥

   Como eu prometi no capítulo anterior: a sinopse do livro. Boa leitura :3

Qual será a fonte dos nossos problemas?

Anna se mudou há dois anos do interior para um apartamento aconchegante e movimentado no centro da cidade. Apesar do pouco conhecimento que tem nas suas convivências, ela consegue conviver bem com seus colegas de trabalho e seus vizinhos barulhentos, até que um dia, isso se torna insuportável.

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