Agora & Para Sempre - Conto

Capítulo 5

Booa Noite! É com grande alegria, que coloco o último capítulo deste conto. Ele foi só uma palhinha do que aconteceu com esse casal, e espero de todo o coração que vocês tenham gostado!

Como eu não consigo viver sem vocês, de forma alguma, eu já coloquei o prólogo do meu próximo livro, e as postagens iram se iniciar no próximo domingo, se eu ver que vocês gostaram. 

Desculpem por não estar respondendo os comentários de vocês, quero que saibam que eu li todos e adorei, de verdade, mas meu tempo tá tão escarço que ou respondia os comentários, ou eu escrevia. 

Sem mais delongas, aproveitem o capítulo! 

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Naomi

Um beijo.

Dá para acreditar que tudo que você precisa saber na vida, a única coisa que pode quebrar qualquer reserva que você tenha ou que você venha a inventar pode ser desfeita com apenas um beijo?

Parece inacreditável, entretanto, é a +mais pura verdade.

Mas não pode ser um beijo qualquer. Não, claro que não.

Deve ser aquele tipo de beijo que suga a sua capacidade de respirar antes mesmo que os lábios se toquem. E que quando o fazem, tudo que existe ao seu redor desaparece, nada mais tem a menor importância, por que nada parece ser tão grandioso como aquilo.

Seu corpo parece ter passado sua vida inteira hibernando, e naquele momento, ele acorda. E todas as sensações que você nem sabia que existia, te domina. Não existe mais mundo, não existe mais você, sequer existe ele, apenas aquela sensação de que seu corpo inteiro está pegando fogo.

Não sei ao certo quanto tempo demorou, enquanto estávamos ali, imersos naquela onda de desejo e fascinação, mas em algum momento, nossas limitações falaram mais alto, e a necessidade de respirar nos separou. Não completamente, claro, apenas o suficiente para que o ar pudesse alcançar nossos pulmões.

– Noemi... – Ele sussurrou, mas eu me apressei em interromper.

– Shiii, ainda não. Não posso pensar agora.

E realmente não podia. Por isso, enfiado a mão em seus cabelos, eu puxei-o mais pra perto, sem perder tempo roçando os lábios, e sim aprofundando o beijo imediatamente. O gosto dele era incrível. Havia no fundo um leve sabor de menta, mas o que predominava, era o seu sabor próprio, absolutamente inconfundível. Seus braços me trouxeram para perto, e por um instante, parecia que nos tornaríamos um só.

Mal percebi quando fui suspensa, seus braços descansando-me sobre a bancada e seu corpo se aproximando cada vez mais, fazendo com que a urgência que havia se instalado em mim desde o momento que ele me tocou, crescesse em proporções inimagináveis.

Sua boca deslizou pelo meu pescoço, enviando ondas de arrepio pelo meu corpo já eriçado, e quando sua boca alcançou minha orelha, mordiscando-a devagar, qualquer resquício de juízo que poderia haver em mim, foi para o espaço.

Minhas mãos dançavam livremente em suas costas, minhas unhas provavelmente deixavam marcas por cima da camisa, mas ele não parecia reclamar. No meio de toda enervação eu nem percebi o momento em que meus dedos alcançaram a barra de sua camisa, puxando a para cima, mas ao que perece, ele captou o movimento imediatamente, a tempo de me parar, segurando minhas mãos levemente.

– Noemi... Nós precisamos conversar.

Eu não queria ouvir, porque eu não queria falar, e tenho certeza que se eu parasse para pensar, eu percebia o quão louca estou sendo.