Capitulo VI

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Chegou em casa e diferente dos outros dias o Ian não está em casa, encontro  a casa no completo silencio, fazia muito tempo que eu não ficava sozinha e ao contrario  do que eu imaginei não gostei dessa sensação.  Ian deixou um bilhete avisando que  iria a um evento e havia deixado uma pizza na geladeira, depois de tomar um bom banho e comer a minha pizza decido terminar o meu trabalho.

Escuto um barulho vindo da sala olho para o relógio e já são duas  e meia da manhã, imagino que seja o Ian, decido voltar ao meu trabalho e esperar ele passar aqui no meu quarto já que as luzes estão acesa.

_ Caralho. – ouço a voz do Ian junto ao um barulho de algo caindo, pulo da cama e vou até a sala.

_ Meu Deus. _ chego na sala ele está tentando se levantar do chão visivelmente bêbado. – Vem te ajudo. - com muito esforço consigo tirar ele do chão.

_ Eu consigo sozinho. – diz ele com a voz arrastada, coloco seu braço no meu ombro e passo o meu pela sua cintura.

_ Você tá cheirosa. _ ele coloca seu rosto em meu pescoço, não posso evitar o formigamento que sinto no seu toque, levo-o ao seu quarto o mais rápido que posso. –    E você ta bêbado! - exclamo

Consigo colocar ele na cama com muita dificuldade e tiro os seus sapatos e sua camisa, volto para o meu quarto e começo a tirar minha roupa. Preciso tomar outro banho antes de dormir, minha cabeça já está doendo e o resumo está praticamente pronto. Tiro minha blusa quando estou preste a tirar meu short sinto uma mão na minha cintura.

_  você quase me mata de susto! – exclamei.

Ele começou a percorre o meu corpo com suas mãos, coloquei minha cabeça em seu ombro e fechei os olhos. Senti seus lábios em meu pescoço e não consegui reprimir o gemido que saiu da minha boca, der repente ele me gira fazendo assim ficamos cara a cara. Meus seios estavam encostados ao seu peito nu e seus olhos estavam injetados aos meus. 

_ Ian que você ta fazendo?- reunir o pouco de força que eu tinha, para afastá-lo de mim.

Ele veio em direção aos meus lábios, eu  tinha certeza que ele iria me beijar e não teria forças de impedi-lo, eu queria isso? O mais estranho é  que sim eu queria isso! fechei os meus olhos esperado sua boca vir de encontro a minha.

_ tem ideia do que você ta fazendo comigo? – sussurrou, roçando seus lábios nos meus. - Eu fico completamente confuso quando estou com você, quero muito você mais não assim.

Ele me soltou e foi cambaleando até cair de costas em minha cama. Soltei o ar ao qual nem sabia que estava segurando e fiquei olhando para ele deitado completamente apagado, será que to ficando louca? O que será que ele quis dizer com isso?! Ele me deseja?

Não dormir nada, como Ian estava na minha cama decidir ir dormir em sua cama o que foi uma péssima ideia já que seus lençóis tinham seu cheiro. Acordei antes do despertador e decidir fazer meu café e ir para o trabalho.

Chegou ao meu quarto e ele está na mesma posição que estava ontem sorrio e decido tomar meu banho.
Estou terminado meu café pronta para ir ao trabalho, quando escuto seus passos, congelo na mesma hora, não sei com devo agir agora. Será que ele se lembra de algo?

_ Bom dia, branquinha. – diz com a voz roca, senta na minha frente na bancada da cozinha e coloca as mãos na sua cabeça.

_ Bom dia! – digo agora olhando minha xícara.

- Não deverei ter bebido tanto assim, tenho duas consultas agora pela manha!

- Isso é verdade hoje ainda é só quarta-feira. Como você veio para casa? – ele ergue seu rosto me olha, na mesma hora me vem a lembranças de ontem.

¬ _ Como assim?- me olha confuso.
E ai está a resposta da minha pergunta, ele não se lembra de nada. Fico furiosa.

_ IAN, VOCÊ CHEGOU AQUI BÊBADO!!!! – levanto a minha voz uns dez oitavos.

_ Que diabos você tem? Por que ta gritando comigo?- agora tenho toda a sua atenção.

_ POR QUE??? VOCÊ AINDA TEM A CORAGEM DE ME PERGUNTAR O POR QUÊ?

_ Baby calma o que foi que fiz?_ ah, vou matar esse cretino.

_ VOCÊ  QUER SABER QUE VOCE FEZ?? _ Ele se aproxima de mim  um pouco assustado com a minha reação na verdade eu também estou espantada, por que estou com tanta raiva dele não lembrar do nosso quase beijo, e me dou conta que não posso falar o motivo da minha raiva. – você...você, dirigiu bêbado não faça mais isso!

E assim saio da cozinho pego minha bolsa que está em cima do sofá e fujo dali.

Tinha que ser você!Onde histórias criam vida. Descubra agora