BONUS ( IAN)

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Adoro meu trabalho, mas nunca uma conferencia foi tão maçante como essa que eu estava tendo, não conseguia tira ela da minha cabeça, sempre a admirei mas está mais próximo a ela me fez conhecer outra parte dela a qual não havia sido apresentado e estava assustando com isso. Ela sempre foi a minha menina, só que não havia mais assim, a via como uma mulher, tudo nela era convidativo, seu sorriso, seus olhos, seu corpo, adorava tudo nela. Principalmente quando a tirava do serio, adora ver ela com raiva.
Lembrar disso trouxe um sorriso nos lábios, eu era um idiota mesmo sorrindo sozinho em meio a uma palestra sobre doenças transmissíveis.

Não queria e não podia esquecer o que havia acontecido na quarta. De imediato não entendi a sua raiva repentina naquela manhã, mas assim que ela foi embora me lembrara de tudo que havia acontecido na noite anterior e isso me encheu de esperança ela sentia algo por mim, tinha que sentir.

Já passava das quatros quando chego casa, como sempre ela não está deve chegar por volta das seis, coloco minhas bagagem no meu quarto, tiro meu celular do bolso e decido ligar para o restaurante para confirma a minha reserva. O jantar que decidir ter com ela, é no puro intuito de conquista-la e ter a certeza que estamos na mesma página, não posso ser precipitado e acabar perdendo sua amizade.

Mal destravo o meu celular, quando aparece o nome da Gracy na tela, havia me esquecido completamente de sua ligação no dia anterior, realmente havia ficado confuso com o que ela me disse, mas estava disposto a tentar algo com a Sophe.


_ Sim. – digo mecanicamente
_ oi! Eu fiquei esperando sua ligação como você não retornou decidir ligar de volta. – ouço aquela voz a que eu amei tanto um dia e já não sinto o mesmo que antes.

_Desculpa, tive que viajar a trabalho. Acabou que não deu para ligar.

_ tudo bem, o que acha que conversamos hoje? – sua voz estava cheia de insegurança

_ hoje infelizmente não vai dá, já tenho outro compromisso! – tento não demonstrar que estou realmente curioso para saber o que de fato ela quer comigo.

_ não tem como desmarcar? Inho queria muito falar com você hoje. – o fato dela ter me chamado de inho, me trouxe lembranças de quando estávamos juntos.

_ tudo bem ! a que horas?- me ouvir dizendo me arrependendo logo em seguida da minha resposta.

_ ótimo!!- exclamou toda empolgada.- Pode ser aqui em casa as seis? te mando o endereço por mensagem tá?

_ certo!

Desliguei o telefone e fui me banhar mal termino de me arrumar já havia uma mensagem dela com o endereço de onde ela estava. Saio de casa e vou ao se encontro, paro enfrente ao seu apartamento e acabo meu lembrando que não desmarquei com a Sophe, após a ligação com ela diferente do que imaginei não percebi nenhum traço de tristeza ao desmarcar nosso jantar isso me chateia um pouco. Ligo para Gracy avisando que já estou na frente do seu prédio, ela libera  minha entrada e subo as escadas.

Ela abre a porta e está ela do jeito que eu me lembrava, não havia a mais de um mês e estava muito bonita. Sorrio e me ela  dá passagem para que eu entrasse.

_ fiz algo para comermos, tá com fome?
_ estou sim acabei que não comi nada na volta da  viajem.

Jantamos no mais completo silencio e não parava de pensar o que diabos eu estava fazendo lá. O que a Sophe estaria fazendo?
_ você me der licença preciso fazer uma ligação. – me levanto e vou para a varanda. Ligo para Sophe e ela não atende , olho para o relógio quase nove da noite o que diabos ela está fazendo? Decido ligar novamente, quando já estou desistindo pois vejo que ela não iria atender, escuto sua voz.

_ Ian? – percebo que ela não esperava que eu a ligasse na verdade nem eu.

_ oi.- digo cheio de saudades e me sinto falso por ta ligando para ela enquanto estou com outra mulher. _ como você está?

_ hum... bem!  Ta tudo bem ?

_ tá sim baby só queria saber o que você está fazendo?

_ hã... estou em um encontro! – acho que não ouvir direto.
_ encontro? Com um cara? –  estava fulo da vida agora.

_ é Ian com um cara, não sou lésbica!- ignorei seu sarcasmos e continuei .

_ que cara Sophia?- não consegui esconder meu ódio.

_ Ian você não estava indo se encontrar com a Gracy?- Droga!

_ eu estou aqui - falei meio sem graça,escutei ela respirar fundo.

- eu estou ocupada e você também, nos falamos depois. – a linha ficou muda não consegui me despedir dela e nem saber quem era o babaca com quem ela estava, liguei para ela novamente, mas ela não atendeu.
Volto para sala com muita raiva e Gracy está sentada me oferece uma bebida e aceito sem protesto. Depois de alguns copos.

_ bom – decidi corta o silencio. – o que você queria me dizer?


_ Que eu fui uma burra em ter te deixando, eu te amo me perdoa. Volta pra mim?! – ela se levanta e senta na minha frente


Apesar de querer saber o que ela queria me falar, já imaginava que seria isso, as suas palavras tiveram impacto em mim mas não o suficiente para fazer o que eu estava preste a fazer.

Agarrei seu pescoço e a beijei não de forma carinhosa, mas de uma forma bruta, eu estava com raiva dela de mim e de Sophe. Precisava saber ao certo o que sentia pela Gracy devia isso a mim e a minha branquinha, encorajado pelo álcool acabei transando com ela.

Por volta das onze chego em casa e me jogo no sofá, Gracy insistiu muito para que eu ficasse lá, mas deixei bem claro que aquilo não era uma volta que ainda tinha que pensar muito, não houve amor da minha parte me arrependi logo depois do ato, daria uns dias para dizer a Gracy que não voltaria para ela, já havia resolvido essa parte da minha vida faltava a outra. Me levanto do sofá e decido tomar um banho não posso receber a Sophe com cheiro de outra mulher, depois do banho me sento novamente no sofá e a espero.


A cada hora que passa a minha raiva aumenta onde ela está? As duas da manhã escuto a porta se abrir e assim que ela passa pela porta ela me ver. E nossa ela está linda, assim que percebo que ela não se arrumou para mim fico puto de novo.

_o que ta fazendo ai? – diz surpresa e senta no sofá

_ te esperando, como foi o encontro?- não escondo minha raiva

_ bom e o seu? – ela fica de frente para e faço o mesmo.

_ bom também, quem era o cara?


_ hã...o sobrinho do meu chefe. – ela fala e desvia os olhos de mim.

_vocês se beijaram? – ela me olha e pisca surpresa

_ por que essa pergunta?- limpo a garganta


_ curiosidade!- me mantenho firme


_ curiosidade?!- diz testando as palavras. –  você me diria  o que você fez hoje? Também estou curiosa. – me  mexo desconfortável no sofá ela percebeu. Droga!

_  se beijaram ?- ela foi direta e firme!

- sim!- ela não mostrou qualquer reação.

- e  o que mais...? 

- Soph..- ela me interrompeu friamente

- estou curiosa, o que mais? – ficou me olhando um bom tempo e seu olhar mudou , ali percebi que ela já sabia a resposta. _ vocês transaram!
Aquilo não foi uma pergunta mais sim uma afirmação.

- sim. – me ouvi dizendo

- que bom fico feliz por vocês!- não vi felicidade no seu rosto nem em sua voz.

_ não voltamos Sophe. Só aconteceu-  ela acenou com a cabeça e se levantou pegou a sua bolsa e quando já estava saindo da sala ouvi sua voz.

_ ele me beijou. – ouvi o som de sua porta sendo fechada, junto com o meu coração.

Tinha que ser você!Onde histórias criam vida. Descubra agora