chegada

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"- Quem é você?"

- Não! Quero que leve nossa filha e a deixe em segurança.

"Obrigada, promete que vai cuidar dela?"

Lembrava-me das últimas palavras da mãe da menininha que não disse nada o caminho todo.

- Qual seu nome?-pergunta Phill.

Ela ficou em silêncio por conta do medo.

- Olha, não precisa ter medo. Nós e principalmente Jack cuidaremos bem de você.- disse  ele com um sorriso no rosto.

Ela apenas acenou com a cabeça e fechou os olhos. Ainda ia demorar para chegar em casa, talvez umas cinco horas. E agora ela finalmente conseguiu descansar e está dormindo como um anjo.

De longe avisto uma torre. A torre de safeguards.

Estamos perto.

- Charles?

- Sim, aquela é a nossa torre.

- Ah.- foi o que saiu da minha boca.

Eu já estava bastante cansado e a primeira coisas que eu iria fazer quando chegasse era tomar um belo e gelado banho. Depois tentaria falar com a garota.

Passamos por um lago e eu já pude ver melhor o portão da comunidade, não contive a emoção e logo me vi correndo na direção do portão. E já bem próximo vejo ele abrindo e Roberta correndo em minha direção com os braços abertos para me abraçar.

Mas ao ver a criança ela para e apenas sorri para mim.

- Ainda bem que você voltou. -diz ela bagunçando meus cabelos castanhos os deixando totalmente desarrumados.

- É, também senti sua falta. -disse dando um leve puxãozinho no seu cabelo.

- Mas e essa menina?-diz ela apontando para a criança em meus braços.

Bom, pra falar a verdade eu não sei o nome dela. Eu a trouxe porque...-fui até o ouvido de Roberta.- Seus pais não conseguiram sobreviver aos andarilhos.

- Ah,oi.-disse ela estendendo a mão para a garota.- Meu nome é Roberta, sou irmã do Jack esse cara que te salvou. Espero que possamos ser amigas.

A garota estendeu a mão e as duas trocaram apertos de mão.

– Oi Rob-Roberta.-disse a garotinha com um pequeno sorriso no rosto.

– Posso levar ela? -pergunta Roberta a pegando nos braços.

– Claro.-digo.- Mas cuidado ela ainda está assustada.

- Pode deixar comigo.

Entrei e de repente parei.

- O que foi? -perguntou Charles.

- Agora que me lembrei que não tenho casa aqui.

- Até achar uma para você pode ficar na minha. Eu quase nunca durmo nela.-disse Charles.

- Sério mesmo? Não se importa?-perguntei olhando para Charles.

- Não. Pode ir.-disse ele se virando.

- Mas como vou achar sua casa?-disse puxando seu braço.

Ele olha pra mim e diz com um pequeno sorriso malicioso.

- Você vai saber quando a ver.

E foi em direção às torres.

Droga, porque ele tem sempre que fazer essas suspense?

Bom, não tenho tempo para ele. Tenho que achar essa casa.

Fui andando em linha reta passando por casas, lojas, jardins, a praça, e o hospital.

Quando já ia dar meia volta e desistir de procurar, avisto uma casa grande, feita toda de madeira,com uma caixa de correio com as siglas C.S. Me perguntei qual seria o sobrenome de Charles. Seria Simon? Smith? Quanto mistério esse Charles esconde.

Entrei na casa e vi vários enfeites que deixavam o lugar mais rústico, era perfeito. Fui andando pela casa até encontrar o quarto de Charles.

Não tinha muita coisa lá, um guarda-roupa, a cama de casal um pouco bagunçada, duas mesinhas - uma em cada lado da cama - ambas com um abajur e duas gavetas.
E por fim, um banheiro. Me apressei para tomar meu tão esperando banho.

A sensação é totalmente relaxante. A água caindo em meu corpo trazendo uma sensação de paz e sossego. Tudo isso é interrompido por uma pessoa entrando no banheiro. Olhei pela cortina e vi Charles vomitando na pia, ele estava pálido e sua blusa encharcada de suor.

- Charles? Está tudo bem?-disse me enrolando na toalha e indo na direção dele.

- Sim, não precisa se preocupar.-disse ele limpando a boca.

- Como não preciso me preocupar?Espera já volto.

Fui até o quarto e me vesti. Coloquei de volta minha calça um pouco rasgada em baixo por causa do ácido e fui até o guarda-roupa de Charles a procura de uma blusa. Peguei a primeira que vi e vesti, ela ficou meio grande em mim, por isso precisei dobrar as mangas.

Fui ao banheiro e Charles estava sentado no chão.

- Você não está nada bem.-disse pondo a mão então sua testa.- Está com febre.

Tirei a blusa de Charles e o levei com cuidado para o chuveiro, liguei o chuveiro dizendo:

- Fique aí um pouco vou falar com Roberta.-e sai.

Fui me encaminhando em direção a praça quando avisto Roberta.

- Roberta. -grito na tentativa de chamar a atenção dela.

Ela se vira me vê e vem caminhando na minha direção.

- Oi Jack. O que foi? Parece que viu fantasma.

- Não é isso, é que Charles está muito mal e preciso de remédios.

- Vem, vamos comigo até o hospital.

Fomos andando até o hospital e chegando lá, Roberta cumprimentou a enfermeira e pegou alguns remédios os entregando para mim.

Saindo do hospital vejo dois homens e um garoto entrando no hospital.

Fui o mais rápido possível para a casa de Charles. Chegando lá ela já estava vestido e deitado na sua cama.

- Onde você estava? -disse ele com aquele tom de mandão.

- Eu? Bom eu estava no hospital atrás de remédios para você.

- E você os achou?-disse ele.

- Sim-disse entregando os remédios a Charles e me deitando na cama adormecendo em seguida.

Oi leitores! Tão gostando? Espero que sim.
Bom como eu disse esse capítulo foi bem calmo. Fora a parte que Charles fica doente do nada.g Gostaria de agradecer por vocês estarem lendo meu livro e aproveitando vou deixar uma pergunta.

Quem será essas pessoas que entraram no hospital?
Até o próximo capítulo não esqueçam de votar e comentar o que estão achando.

Zombie City (finalizado/em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora