Narrador...

Maria chegou em casa e resolveu tomar um banho para esfriar a cabeça. A tarde tentou escutar música mais estava tão distraída que nem reparou nas músicas que rolaram.
Resolvel dormir, ja que seu irmão estava na casa de uns amigos e ela teria de ficar sozinha. Desligou o celular para que ninguém a encomodace e para não gastar bateria. Deitou e em poucos minutos estava no mais profundo sono.

Alguém

Cheguei, subi e fui direto para o meu quarto. Tirei a roupa e fiquei somente de cueca enquanto procurava uma outra roupa. Olhei no espelho e percebi que aqueles meses na academia haviam válido a pena. Meus músculos estavam mais sarados e com muito mais forma. "Vai ver é por isso que as garotas travam quando me veem, eu sou lindo D+", pensei. Olhei para o meu cabelo que esta mais bonito do que hoje de manhã. Olhei para os meus pés, eu os odiava, eles eram enormes.
Lembrei que estava só de cueca e resolvi voltar a procurar uma roupa. Me virei novamente para o guarda-roupa quando alguém entrou no quarto. Virei, e era minha mãe, parada na porta, olhando para mim com cara de espanto. Acho que faz tanto tempo que ela não me vê, que não reparou no quanto mudei.
Ela mudou a direção quando percebeu que estava ficando esquisito, e começou a falar.

-Acho que você não reparou que estávamos em casa... - encostou na porta ficando de lado para mim. É verdade, cheguei em casa tão distraído que não reparei na presença deles. Resolvi jogar algo também, ou ela ficaria plantada ali.

-E a senhora esqueceu que eu não sou mais um menino, e, mais uma vez não bateu na porta. -olhei sério para ela, cruzando os braços.

Mãe

Eu saí do meu quarto e resolvi dar uma olhada se o ******* já havia chegado da escola. Fui até a porta do quarto mais não ouvi nada, resolvi entrar para conferir.
Quando abri a porta, ele estava só de cueca, parado enfrente ao guarda-roupa, devia estar trocando de roupa. Foi ai que percebi o quanto ele estava mudado, ele estava grande, corpo sarado, desenvolvido, muito mais másculo do que dá última vez  que o vi.
O olhei por um tempo sem acreditar que a alguns anos ele era só um bebezinho, é, eu realmente estava perdendo uma parte preciosa do seu crescimento.
Resolvi puxar um assunto, já não conversamos a um bom tempo, não sei mais o que ele faz durante o dia, ou como se diverte. Não sabia por onde começar então falei.

-Acho que você não reparou que estávamos em casa...- encostei na porta, pois não queria ficar fitando ele, vai que ele se sente encomendado.
Tarde demais, ele pareceu bem encomodado com algo que não havia me lembrado.

-E a senhora esqueceu que eu não sou mais um menino, e, mais uma vez não bateu na porta. -olhou sério para mim,  cruzando os braços.
Realmente eu havia esquecido de bater na porta.

-Bom, a culpa é minha se por um momento eu esqueci que meu filho já está com 18 anos, e que ele não é mais um menino de 10? -olhei para ele, tentando explicar. -  Me desculpa, é que você cresce tão rápido... -olhei para ele, sentindo um aperto por estar perdendo parte desse crescimento.

-Tá... - Ele se virou e pegou um shorts tequitel pintado de preto e azul, uma blusa branca que marcava bem seu corpo e um boné, utensílio que usava muito.
Percebi que ele estava meio encomodado com algo, e quis ajudar. Mais antes, vamos por partes.

-Esta tudo bem na escola?

-Sim. -respondeu balançando a cabeça. Ele parecia não estar se emportando muito com o que eu perguntava, mais eu sei que essa nossa ligação deve ser refeita. Eu sei que passo parte do tempo no trabalho e que quando saio ele já foi ou está indo para a escola, mais eu não quero perder esses poucos momentos que temos juntos.

-E o Guilherme o Rafael, tudo bem com eles?

-Sim. Eles estão legais. - resolvi ir direto ao ponto.

-E você, você está legal filho? -  ele olhou como se não entendesse. Descidi explicar. - É que eu estou achando você meio abatido.

-Você não me vê muito, é por isso, eu tô bem, relaxa.

Eu queria acreditar nisso, mas algo me dizia que ele estava mentindo. Resolvi deixar de lado, uma hora ele me contaria. Ou não...

- Nesse caso, eu vou voltar para o escritório. Qualquer coisa, me chame ok?! - ele fez um sinal positivo. Sai do quarto e fechei a porta atrás de mim.

Alguém

Algo me diz que as coisas não andam bem. Minha mãe nunca vem me ver quando chega em casa e agora, ela vem com essa de querer ser a mãe presente. Quer saber?  Isso não cola.
E esse papo de que eu estou abatido? Abatido na onde? Eu tô ótimo. Melhor impossível.
Resolvi trancar a porta, vai que alguém aparece. Deitei e apaguei.

Guilherme

Cheguei na casa do ******* e fui recebido pela mãe dele o que me deixou meio confuso.
Os pais dele geralmente não estavam em casa no período da terde, será que é verdade o fato de que eles brigaram?
Perguntei se ele estava e a mãe dele disse que sim, mais que ele parecia estar dormindo já que estava quieto demais. Resolvi não atrapalhar, mais a mãe dele insistiu para que eu ficasse mais um pouco já que ela não me via a um bom tempo. Perguntou como iam alguns amigos que eu e o ******* tínhamos em comum. Disse que iam bem. Depois de alguns minutos ela me deixou subir para ver se ele já havia acordado. Subi rapidamente e bati na porta.

Alguém

Acordei três horas depois com alguém batendo na porta. Olhei e pensei em não abrir, afinal de contas já sabiam que eu estava dormindo então era só continuar e pronto.
A pessoa insistiu e eu resolvi perguntar quem era.

-É o Guilherme. - resolvi abrir. - Qual é mano, tava dormindo é?

-É, eu tava. - fiz um sinal para ele entrar e esperar. Passei pelo corredor e fui lavar o rosto no banheiro. Voltei para o quarto e tranquei a porta.

-Seus pais tão em casa, você viu? -ele perguntou curioso porque eu nunca via os meus pais.

-É, eu vi sim. Por quê?

-Por nada, é que eu achei que vocês não tinham brigado, mais agora que seus pais estão em casa, vejo que é possível isso ser verdade. -lembrei do que havia dito para ele na escola. Pelo menos havia colado.

-É verdade, não falei. Nós brigamos justamente porque eles estão em casa. - no mesmo instante minha mãe bateu na porta.

-Filho, você quer um lanche, um refrigerante ou um suco?- Guilherme me olhou sacando agora que era mentira.

-Não, mãe estamos legal.

-Tá, mais qualquer coisa já sabe.

-Tah! - Guilherme me olhou e sentou na cadeira da mesinha de canto cruzando os braços,  como se eu lhe devesse esplicações. Resolvi falar a verdade, pois não adiantaria esconder, ele tinha vindo aqui para isso.

-Ta, tá, você me pegou!  Eu não briguei com meus pais! Só tava querendo fugir do Rafa! Pronto, falei!

-Mais não falou tudo. - Ele se arrumou na cadeira. Pareceu saber de algo que talvez me prejudicasse. Fiquei confuso.

-"Não contei tudo?" Como assim?

-Você não me contou sobre a garota! - me olhou sério.

Fiquei fixado nele sem saber o que dizer.

👤👤👤👤👤👤👤👤👤👤👤👤
Oi, td bem gente? Eu tô bem.
Essa é mais uma das minhas ideias, uma história romântica muito fofa...

Espero que gostem, opinem e me dêem ideias...

I LOVE YOUOnde histórias criam vida. Descubra agora