O começo do fim?

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Anastácia se desespera e sai para a casa de Berenice.

-Berenice, abre a porta, rápido.- ela diz batendo na porta da casa de Berenice, assim que chega lá.

-Que desespero é esse?- ela pergunta assustada enquanto abre a porta- O que aconteceu?

-Vai acontecer uma grande tragédia, Berenice. Uma coisa horrível.

- O quê? Fala, Anastácia.

- Um... um...

- Fala logo. Fala.

- Um... tsunami!

- Um o quê?

- Um tsunami, Berenice.

- Onde? Quando? Como? Por que?

- Não sei, mas estou desesperada.

- E se for só mais uma visão errada?- ela diz tentando tranquilizar a amiga.

- Eu acho que não. Passei o dia inteiro sentindo uma sensação estranha. Talvez seja uma visão errada, mas é melhor nos prevenirmos.

- Tem razão, mas como? O que podemos fazer?

- Avisar a cidade.

- A cidade toda?

- Sim, mas podemos pedir ajuda. Para cada pessoa que nós contarmos, pediremos para ela contar para o máximo de pessoas que puder.

- Ok. Mas, quando começaremos?

-Amanhã de manhã. Acorde bem cedo, virei te chamar.

- Ok, tchau.

- Tchau.- ela responde e vai para casa dormir.

[...]

- Berenice?- ela chama a amiga no dia seguinte às oito horas.

-Para onde vamos primeiro?

-Vem logo- Anastácia puxa Berenice pelo braço e saí andando.- Vamos andar e contar pra todos que virmos.

-Ok, então.

-Oi moça, é...- ela diz para uma mulher que está passando na rua- Eu preciso te contar uma coisa que... hum... pode parecer meio estranha, mas que eu tenho quase certeza que é verdade. Bom... é, vai ocorrer um tsunami aqui na nossa cidade... e... temos que nos esconder, ou... não quero nem pensar no que pode acontecer.

- Quem é você?- a mulher pergunta fazendo cara de  dúvida.

- Me chamo Anastácia, eu...

- A vidente?- ela interrompe Anastácia

- Sim... é...

-Só podia ser, pra estar falando essas baboseiras...- ela diz com um sorriso maléfico.

-Mas não são...

- Ah, me poupe, se acha que eu vou cair nessa, você está muito enganada.

-Mas é verdade...

-Olha, eu não vou perder meu tempo com você, então, tchau, tenha um bom dia- Ela diz e saí zangada com Anastácia.

-Esquece ela- Berenice tenta acalmar a amiga- Vamos ver se temos mais sorte com os outros...

-Oi, senhor- Berenice diz depois de andarem um pouco pela rua-, eu preciso te avisar sobre uma tragédia que vai acontecer, é urgente.

-Que tragédia?- ele pergunta

-Bom... é...

-Será que dá pra falar rápido? Se você não sabe, eu tenho coisas mais importantes pra fazer...

-Desculpe, senhor, eu vou ir direto ao ponto: vai ocorrer um tsunami em nossa cidade e...

-Tsunamis não existem.

-Claro que...

-Eu tenho coisa melhor pra fazer...- ele interrompeu ela e foi embora.

-Calma, Anastácia... vamos continuar tentando...

Anastácia não respondeu.
Elas continuaram andando e contando a história para o máximo de pessoas que puderam, mas ninguém acreditava...

- E agora, Berenice? O que faremos?

-Bom, nós tentamos... não resta mais nada a fazer. Mas como vamos nos proteger?

-Nós vamos...

-Anastácia...- Berenice interrompeu-a com uma cara preocupada.

-Quê?- ela perguntou confusa.

-Eu ouvi um barulho...

-De quê?

-De água!

-Deve ser aqui na rua- ela diz passando rapidamente os olhos pela rua.

-Vamos ver...

As duas saem e vão para a rua. Anastácia tem uma visão. Tsunami se aproximando, inundação, mortes, devastação.

-Corra!

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⏰ Última atualização: Jun 17, 2017 ⏰

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