93 - O namoro Acabou!

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Acabou, tudo bem. Eu vou superar, resistir, vou tentar não pensar, não querer saber, não aliviar, não chorar e não entender. Vou tentar seguir meu caminho, porque eu dei tudo de mim. Uma amiga da escola me disse que o amor nem sempre é o que esperamos mas possa, talvez, ser o máximo que alguém pode te dá. E eu me pergunto, era teu máximo? Eu acreditaria em tudo se você me dissesse que sim, e que você estava tentando melhorar não por mim, mas por nós. Pelo amor imaculado da nossa futura vida juntos, pelas rugas de ciumes e de brigas e constantes desalentos mas que passaram tão leves, que foram se desconstruindo conforme o tempo. Se você dissesse que fora seu máximo, eu juro que nem me importaria com o adeus, eu só iria chorar calada no canto do quarto, sem que ninguém escutasse, pra não doer em mais ninguém. Eu teria tantas palavras agora, tantas sensações, tantos sonhos e tantos medo pra te contar. Mas guardei tudo pra não te machucar, eu protegi seu nome por amor, em um codinome beija-flor. Lembro-me bem que você contou que poderia ir embora, porque não aguentava relacionamentos e que o peso era grande demais. Porém, eu acreditei que seria diferente conosco. E foi, não foi? Porque eu quis que fosse. Eu lutei contra minha agonia de esperar, minha espera atordoante, toda uma distância não geográfica, mas física. Você sempre esteve? Será que você ficou mesmo, todo o tempo? Dá até vontade de chorar por lembrar que as coisas mais bonitas são aquelas que não existem: uma vida feliz e sem muitos costumes, uma esperança no amor além-carnal, uma paz inaudível, a dor de ser feliz e de se entregar sem medos. Eu te amo amo amo que te deixo ir.

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