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Sophie terminava de passar seu batom vermelho quando a campainha tocou. Ela agarrou sua bolsa, e checou uma última vez como estava no espelho antes de ir até a porta. Ficou nas pontas dos pés para encarar o olho mágico, e um grande sorriso se formou ao ver o senhor com uma caixa enfeitada.
"Minha nossa!" Ele deixou escapar quando Sophie abriu a porta. "Você esta incrivelmente bonita, filha."
"Obrigada pai." ela sorriu e o abraçou. "você continua elegante como sempre."
"Encontrei isso nas coisas antigas de sua mãe, e pensei que iria gostar." ele comentou se afastando e entregando a pequena caixa nas mãos de Sophie. Ela a abriu, dentro havia um colar de pedra verde que brilhava como uma estrela.
"Pai, isso é," Ela ficou sem fala. "Obrigada." Sophie pegou o colar e o colocou em volta de seu pescoço, se virando e levantando seu cabelo para que seu pai o prendesse. Assim que ele terminou, a ruiva se virou com um sorriso. "Como estou?"
"Linda. Igualzinha sua mãe." ele sorriu enquanto a encarava admirado.
Antes que Sophie dissesse algo, três batidas na porta chamou a atenção dos dois que se viraram para a porta aberta. Barry estava com um terno velho e escuro, um buquê de rosas vermelhas na mão e um sorriso encantador no rosto. Ele ficou um pouco sem graça ao ver o pai de Sophie no apartamento, mas logo estendeu a mão para o homem que fez o mesmo.
"É muito bom ver o senhor, Sr. White" ele disse e o homem o puxou para mais perto.
"Oh, Barry," Ele colocou a mão no ombro do rapaz que suou frio. "Só quero que saiba que tenho licença para atirar." Ele sorriu e Sophie acertou sua bolsa de leve no seu braço.
"Pai!"
"O que?" Ele questionou rindo. "Tenha um bom momento, minha querida." Ele beijou a bochecha de Soph e então se dirigiu até o elevador em passos largos. Barry se virou para Sophie, ainda abalado com o aviso de Sr. White.
"Eu posso te tocar, certo?"
"Claro que sim, seu bobo." Ela sorriu e abraçou o braço do rapaz, pegando o buquê em suas mãos e as cheirando. "Vou colocar elas na água,"ela anunciou se virando para dentro do apartamento, arrumando um vaso de vidro. Colocou o vaso na pia e ligou a torneira. Por algum motivo o som da água a lembrou de algo. Uma memória, ruim. Não, isso não era uma memória.
