Prólogo

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25 de fevereiro

Renata estava sentada na mesa de uma das boates mais frequentadas da cidade. Enquanto isso, Carlos parou de dançar e foi até a amiga. Ele era empregado dela na loja de lingeries "Mulher de atitude".

— Que cara é essa, minha linda? Nós viemos para nos divertir, e não para a senhora ficar assim de mal com a vida.

— Eu ainda estou tentando superar o término do meu segundo namoro. Por isso, não foi uma boa ideia ter vindo aqui.

— Mas já faz um mês que você deu um pé na bunda daquele ciumento do Ricardo.

— Mesmo assim, eu estou péssima.

— Faz que nem eu, boba. Quando eu terminava com algum bofe, eu partia para outro sem piscar os olhos.

— Como consegue? Eu gostaria te ter essa habilidade.

— É fácil. Você só precisa pensar que tem pessoas melhores a sua procura.

— Só que no momento não tem ninguém a minha procura.

— Você é que pensa, Tatá! Reparou naquele bofe musculoso tomando cerveja e olhando para você?

— Mas ele é negro.

— E o que tem isso? Homens negros têm uma pegada incrível! Só de pensar, me dá um arrepio!

— O problema não sou eu. O meu pai não gosta de negros.

— Vai mesmo dar moral para o que o seu pai fala? Você é independente e merece ser feliz.

— Ok. Ele piscou o olho para mim...

— Pisca também, ué!

Renata piscou o olho. E ele veio na mesma hora com um sorriso sedutor. Carlos saiu de perto, para que eles pudessem conversar melhor.

— Olá! Eu sou Erick. E você?

— O meu nome é Renata. Mas pode me chamar de Tatá.

— Hum... É um prazer te conhecer.

— O prazer é todo meu!

Os dois sorriram e continuaram conversando. Após isso, ele a levou até em casa. Antes dela sair do carro, ele disse:

— Quero te ver de novo!

— Eu também.

Eles se aproximaram e deram um beijo bem romântico.


Eu te amo até o fim (Romance lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora