Prólogo

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"Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva
Minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será
Palavras, apenas
Palavras pequenas
Palavras, momentos
Palavras ao vento..."

- Cássia Eller, Palavras Ao Vento.

De repente o verso de Cláudio Lins travou na minha garganta, a melodia tocada ao vivo ainda soava, mas minha voz era falha e eu sentia minha garganta mais seca que nunca.

Quem era aquela Morena Tropicana que aparecera de repente?

Nossos olhos se encontraram, nossas almas também. Nunca ninguém mexeu assim comigo antes. Ela foi puxada por um homem alto e então eu não pude mais vê-la. Abandonei o pequeno palco e as pessoas que estavam me ouvindo cantar para ir atrás dela, não a tempo de vê-la, só de ver o Audi A6 deixando a rua com velocidade, sumindo na neblina que dominava o local.

Eu precisava achá-la. E eu iria. Não importa o que precisasse fazer.

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