Everything can get worse

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O dia começou normal. Desci e tomei o café da manhã. Tobias folheava seu jornal. Pude ver uma notícia sobre um acidente de carro que ocorreu ontem a noite aqui em Bradford. Minha mãe mexia em seu celular. Era mais um dia comum. Tobias iria ir para o trabalho. Ele é Detetive. Minha mãe também iria para o seu. Ela trabalha em uma empresa de Moda. Resumindo, eu vou ficar sozinha nesta casa grande. Se passaram poucos minutos para que ambos saíssem. Fui até a sala e fiquei vendo seriados que passavam no sábado. A campainha tocou. Me levantei e caminhei até a porta. Ao abrir me deparei com uma mulher. Ela era loira de olhos verdes.

- Senhorita Grace? - Ela perguntou ao pegar uma pasta.

- Eu mesma. Quem é a senhora? - Perguntei e a senhora abriu um sorriso.

- Me chamo Rosa García. Sou sua nova psicóloga. - Ela continha um sotaque espanhol. O que e bem legal ja que ela e a minha primeira psicóloga estrageira.

- Olá Rosa, sou Tália Grace mas você já deve saber. - Apertei sua mão e em seguida a convidei para entrar.

- E seus pais? - Ela perguntou ao se sentar no sofá.

- Minha mãe foi trabalhar. Meu padrasto também. Estou sozinha.

- Sua mãe disse que poderia lhe buscar. Quero lhe mostrar sobre a cidade para que se sinta mais feliz.

- Eu so vou tomar um banho.

- Okay, vou estar esperando aqui.

Subi até meu quarto e separei uma roupa confortável. Despi a roupa que usava e entrei no chuveiro. O dia estava frio, então liguei na água quente. Fiz minha higiene matinal. Escovei os dentes, lavei todo o meu corpo e agora comecei a lavar a cabeça. Senti algo grudar em meu pé. Me abaixei para ver o que era. Levei minha mão até o fundo e ao pegar a coisa vi que era cabelo. Uma vontade de vomitar passou por mim. De repente senti algo apertar meu tornozelo e ao olhar era uma mão machucada. O susto foi tão grande que rapidamente eu gritei mas algo saiu de dentro da água e tampou minha boca. Olhei fundo em seus olhos que demostravam ódio. Não conseguia ver o brilho. Ele era negro. Comecei a ver cada detalhe de seu rosto. Ele era um homem bonito. Senti seus olhares percorreram por meu tronco.

- Você! - Disse ainda com a boca tampada.

- Eu disse que sou real. Mas você não acreditou. Então, eu tive que provar. Aliás, você tem um belo corpo. Quem diria que aquela menininha de tornaria esta mulher.

- A quanto tempo me assombra?

- Des de que nasceu.

- Me larga. Por favor.

- Se gritar. Eu mato a Rosa.

- Eu não vou gritar. Eu prometo!

Como não sei seu nome vou chamar-lhe de pesadelo. Pesadelo me soltou e saiu do chuveiro. Eu realmente não acredito que isto está acontecendo. Eu sou louca o bastante para ter alucinações. Mas... E se ele for real. Eu o senti. Senti seu toque. Mas ele não tem aquele brilho. Dizem que os olhos são o espelho da alma. Mas ao olhar para a dele so encontrei escuridão. O que me abomina e saber que ele sempre esteve lá. Ele sempre esteve perto de mim. Realmente sempre quando eu ia dormir me sentia estranha e agora sei o por que. Continuei o banho tentando ignorar o fato de ele estar ainda no banheiro me olhando. Ele me olhava como se eu fosse um pedaço de carne. Assim que terminei ele me estendeu a toalha. Se isso não for de verdade minha imaginação merece um Oscar.

- Já está pronta senhorita? - Rosa gritou do outro lado da porta.

- Estou quase.

Vesti um vestido florido e coloquei minhas sapatilhas vermelhas. Peguei minha bolsa e caminhei até a porta mas senti meu corpo ser puchado para trás.

Who? [FINALIZADA] | 1D crossover SPN [OLD VERSION]Onde histórias criam vida. Descubra agora