Hora 21

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Oii amores, como estão? Presentinho pra vocês hehe

Esse capítulo é adiantado, ou seja, a postagem que iria ser amanha é essa; e amanhã farei o possível para postar o primeiro capítulo de ADI 2 *--*

Ah, uma dica: leiam esse capítulos ouvindo a música Never Gone - Coldon Dixon (sem ser a versão acústica), e coloquem no repeat haha

Deixem seus votos e comentários! Beijoos <3

- SophiieM

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Mudo o olhar de direção para que Nein não tenha tanta força sobre mim; eu sei, não a conheço, mas ela me faz lembrar Nein 2, e isso já basta.

Não sei como ela está, se conseguiu achar o caminho de volta para a estrada ou entrar em contato com algum policial ou qualquer pessoa que possa ajudá-la. Estou preocupado.

Viro o rosto e percebo outra mulher me encarando - eu penso isso como se todos daqui não estivessem me olhando também -, mas de uma forma diferente; seu olhar não transpassa apenas curiosidade ou esperança, como todos os outros, seu olhar transpassa... Nervosismo.

Não consigo reconhecê-la, mas algo me é comum em suas feições; continuo encarando-a até que se vira e se afasta até que eu não a veja mais. Sua atitude me intriga, e em minha mente rondam várias dúvidas (o que não é nenhuma novidade).

Relaxo os músculos do meu pescoço, recosto-o sobre o metal e olho para o teto. Respiro fundo e fecho os olhos.

Estou sentado no banco da frente do meu carro, dirigindo em uma estrada movimentada. Diria que devem ser umas 21 horas. Minhas mãos apertam o volante e estou concentrado, até que vejo seus dedos aliciando meu braço direito. Eles descem um pouco e logo sua mão está sobre a minha.

Sorrio e entrelaço meus dedos nos seus. Viro o rosto para olhar em seus olhos.

Calma!

Meu coração está loucamente acelerado, e o corpo preso nessa droga de mesa de metal não favorece em nada minhas condições psicológicas.

Agora está comprovado. Eu realmente estou ficando louco. Como isso é possível?

Movimento meus dedos das mãos e dos pés e respiro profundamente devagar, preciso fazer meu coração voltar aos seus batimentos normais, ou vou ficar com falta de ar. E isso não é nada bom, ainda mais agora. E aqui.

Ok Deus, não sei mais de nada!

Continuo olhando para cima e orando com a boca entreaberta até que se passem longos minutos.

Finalmente ouço o barulho do tampão de madeira que dá acesso à escada sendo aberto e rodo meus olhos para tentar ver quem é/são, o que consigo assim que eles se aproximam.

Abro um sorriso sem perceber ao ver seu rosto. Já faz alguns dias que não a vejo e já estava preocupado; depois que descobri quem Z realmente é fiquei com receio do que ele pudesse fazer com ela. Mas aqui está K, bem na minha frente.

- Já se acalmou mais, rapaz? - Z pergunta.

Gargalho baixo. - Sou eu quem deve te fazer essa pergunta. E aí, já se acalmou mais? - Pergunto ainda sorrindo, mas ele apenas balança a cabeça e revira os olhos.

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