A Maldição Das Mascaras De Ferro

cap.12-Querido papai...

    Pov. Cawlthon

     É serio? Eu voltei pra casa, você deve pensar: "Mas isso não é bom?" seria bom se meu pai não tentasse me matar a cada 5 segundos. A casa é cheia de venenos e armas mas mamãe não sabe. Ele as esconde e diz que os venenos são para os ratos e insetos que entram e podem possivelmente contaminar a casa. Eu sei que não é verdade, é pra me matar mesmo. Eu vivo trancando no quarto tentando me esconder dele, mas ele sempre consegue me pegar e tentar acabar com a imperfeição da casa.
      É que ele é meio perturbado e acha que tudo que o pertence tem que ser perfeito e como eu nasci imperfeito, ele tenta me sacrificar e acho que depois disso ele vai tentar um novo filho. Dai você pergunta, "Qual sua imperfeição?" Por mim é ser filho desse paranóico, para ele é minha síndrome de sensibilidade a coisas cítricas. Qualquer coisa que envolva laranja, limão, tangerina etc, vai e fazer mal.

       Cawlthon:Charlie,cara, sera que me entende?

       Estou encarando meu brinquedo do Charlie, seu boneco de pelúcia, com o cupcake. Eu acho esse cãozinho muito bonitinho.

      Charlie:Let's eat!! I'm sooo hungry!! I have pizza!!!
      Cawlthon:Já imaginava essa resposta.

      Ouvi a porta do quarto bater e minha mãe entrar.

      Rita:Querido, vem papai comprou bolo. O seu preferido, vamos comemorar sua melhora.
      Cawlthon: Claro mãe.

     Aquele bolo só pode estar envenenado ou então ele vai envenenar na hora que eu for comer ou algo do tipo. Descendo as escadas eu vi que meus tios e alguns primos meus estavam lá pra e ver e meu pai sorria alegremente pra mim. Nem parecia aquele homem que me queria debaixo da terra com as minhocas. Sentei a mesa e esperei ate minha mãe me servir. Eu coloquei o pedaço de bolo na minha boca e senti o gosto.

      Cawlthon: Wow o gosto é bom. Papai, de que é esse bolo?
      Neal:É seu sabor preferido...

      Balancei a cabeça concordando.

      Neal: Óbvio que comprei de laranja com calda de limão.

      Senti meu estômago revirar e queimar por dentro, tudo o que eu tinha comido, que era muita coisa, começou a sair e eu revirava os olhos de dor e agonia. Eu sentia o sangue espesso descer minha garganta, ele tinha me ferido gravemente.

      Rita:AHH MEU DEUS CAWLTHON!!!! Tome filho seu remédio. Rápido Neal, algo para que ele beba o remédio!!!
      Neal:Tem esse refresco aqui.
      Rita:Serve.

      Eu tomei o remédio e vomitei tudo de novo eu sentia meu estomago derreter dentro de mim. Doía e ardia muito. Como se tivesse engolido acido.

       Rita:NEAL DE QUE ERA ESSE REFRESCO?????
       Neal:De laranja é claro....
       Rita:ESTA TENTANDO MATA-LO?
       Neal:Agora que percebeu Rita? Depois de tantos anos que você deu a luz a essa desgraça imperfeita. Eu escolhi a mulher perfeita e você dá a luz a uma monstruosidade!!!
      Rita:Não vou escutar suas palavras eu tenho que salvar meu filho.

       Eu parei de vomitar mas continuava a me contorcer de dor. Ela me colocou dentro do carro e saiu dirigindo desesperadamente em direção ao hospital mais próximo.

       Rita:Por favor me ajuda o eu filho esta com um buraco no estomago.
       Atendente:Emergência temos um caso 6725BF aqui no saguão.
      
      Os paramédicos me colocaram numa mala e me levaram pra sala de cirurgia. Me botaram no soro e pegaram uma caixa azul e de repente tudo escureceu...

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      Estou numa sala escura, a correntes e pôsteres da Fernanda&Friends por todos os lados. Ando um pouco a frente e me deparo com uma bancada enorme de aço, como um balcão de lanchonete, só que estava ensopado de sangue e tinha facas e tesouras por cima dela. Aquele mesmo Charlie que eu vi no dia do acidente apareceu e esbanjou um sorriso, desse sorriso 3 línguas apareceram. Era nojento e maneiro ao mesmo tempo.
     
      -Cawlthon você veio me visitar? Que gentileza da sua parte.
      -Hey quem é você?
      -Charlie, Nigthmare Charlie.
      -Seu nome é Charlie?
      -Eu posso ter o nome que você quiser, e o formato que você quiser.
      -Não de boa na parte do formato, esse seu original é bem legal.
      -Parece que está acordando. Até depois Cawlthon...
      -Até!

       Eu acordei no mesmo quarto de quando o acidente aconteceu. Só que em vez de um cara esquisito a minha mãe estava na cadeira de acompanhantes.

       Rita:Oi filhinho. Se sente melhor?
       Cawlthon: Oi mãe

       Ela me olhava com um olhar brilhante como se o que tinha acontecido havia realmente preocupado ela, o médico abriu a porta e viu que eu havia acordado.

       Dr. Hiataka:Oi como vai garotão?
       Cawlthon:Bem eu acho.
       Rita:Ele vai ficar bem dr?
       Dr. Hiataka: Vai, vai sim. A inflamação do estomago dele foi retirada e ele sofreu uma redução de estômago. Apenas porções pequenas ou seu estomago rompe ok?
       Cawlthon:Ta bom. Mas pequenas quanto?
        Dr. Hiataka:Uma colher pequena de arroz, uma de feijão e um pedaço pequeno de carne. Quando sentir que já esta na hora de aumentar, aumente mais uma colher. Você só não pode exagerar.
       Rita:Ele fica restringido de algum alimento dr?
       Dr. Hiataka: Não, só evitar o rompimento dos pontos que tem no estômago dele. Pode ser fatal se o estômago se romper.

       Eu e minha mãe ficamos pálidos e abismados com a notícia. Mas acho que é justo. Bem o dr e minha mãe saíram pra conversar mais um pouco e eu fiquei sozinho no quarto, só descansando e deitado, encarando minha pelúcia do Charlie, e seu fiel companheiro Cupcake. Ainda acho aquele cãozinho muito bonitinho.