Café da manhã interrompido

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Los Angeles: 6:00a.m

LAUREN JAUREGUI ON:

-Vai....vai... PUTA QUE O PARIU!-

Joguei longe o controle do x-box, bufando uma, duas vezes.

-idiota...ferrou com minha partida..-

Resmungo mais algumas vezes e me sento na beira da cama, estico os braços pra cima me espreguiçando, olho a parede a minha frente com alguns pôsteres de banda.

-eu me casaria com você Bonno...se você fosse uma mulher-

Sorrio de lado e viro a cabeça encarando a televisão com a imagem do jogo perdido, xingo baixo mais algumas vezes e me levanto indo puxar o cabo da tomada, coloco minhas pantufas de coelho, e bagunço os cabelos indo até o outro lado da minha cama, me agaixo pegando a caixa de som, ligo a mesma e conecto meu mp3.

-Lana Del Rey....Lana Del Rey....aqui, achei!-

Sorrio colocando o álbum da Lana, aumento um pouco o som e pego meu celular em cima da cama, verifico as mensagens e bloqueio o mesmo colocando no bolso do short, ando até a porta e a abro. Passo pelo corredor e desço pelas escadas até o andar de baixo, caminho até a cozinha e abro a geladeira.

-hnmm...água... água... água com gás -

Faço careta

-suco de abacaxi, e isso aqui é... leite gelado! -

Pego o leite, abro o mesmo e pego um copo no armário ao lado, encho o mesmo com o leite e o guardo novamente fechando a geladeira, dou um belo gole no leite e sorrio, se havia algo nesse mundo que era orgastico de tomar, com toda certeza, era leite gelado. Deixei o copo sobre o balcão e comecei a pegar algumas coisas para preparar meu café da manhã.

LAS VEGAS: 6:00a.m

RAYSSA GARCIA ON:

-Acorda ele..-

Ordeno ao Fernando, me sento em uma cadeira suja, assim como o resto daquela sala imunda que tive de por os pés por conta da santa incompetência dos meus capangas, nem mesmo esse título eles estavam merecendo, observei Fernando jogar água com um balde, na cara e corpo do homem preso pelos pulsos, com correntes que o mantinha suspenso no ar, em cima de um barco velho de madeira. Vi o mesmo homem tossir e abrir os olhos de vagar, gemendo baixo provavelmente de dor.

-não importa o que você faça... nem seus caras conseguiram arrancar algo de mim, não vai ser você que vai.-

Ouvi a voz dele se fazer presente, o sotaque Russo, a voz cansada denunciando seu estado.

-bom dia pra você também senhor Orlov, aliás, que nome clichê pra um Russo-

Digo calmamente cruzando as pernas, analisando os dois cortes feitos em seu abdômen bem definido, provavelmente a idéia foi da marica do Fernando. Cortes grandes, mas rasos, feitos para intimidar.... até um rato causava mais estragos que esse incompetente.

-veio discutir sobre nomes?-

Ele perguntou de forma sinica arriscando um sorriso de lado. Esse era o problema de pessoas com medo, se elas não admitem, começam a tentar passar superioridade... isso é tão estúpido.

-na verdade, vim tirar informações e te matar depois, então colabore comigo, tenho apenas 15 minutos pra terminar meu serviço aqui, e voltar para a sede. Eu quero o nome dos sócios do Alejandro Cabello.-

Digo descrusando as pernas e abaixando o tronco, apoiando os braços sobre as pernas.

-já disse que não vou falar, desista, você é uma garota, que por sinal nem parece saber o que está fazendo, diga ao seu chefe para me soltar enquanto tem tempo.-

Ele tentou, apenas tentou ordenar. Ri baixo balançando a cabeça em negação enquanto levantava da cadeira.

-o problema.. - peguei a cadeira com apenas uma mão e a joguei com força na parede atrás de Orlov. -é que o chefe, sou eu- sorri grande indo até a cadeira, peguei duas pernas da.cadeira quebrada e comecei a passar na parede fazendo uma ponta. -e posso lhe garantir que sei o que estou fazendo - paro, e ando parando na frente dele, o olhando nos olhos. -quem são os socios de Alejandro Cabello?-

Não dei tempo pra que ele respondesse, pois eu sabia que ele não responderia o que eu queria e precisava saber, peguei uma das pernas da cadeira e finquei com força em sua coxa, fazendo um pouco mais da metade entrar, o som de sua voz gritando de dor e surpresa preencheu toda a sala, me fazendo sorrir, chutei o banco de seus pés e soltei um forte soco de direita em seu abdômen.

-EU AINDA NÃO OUVI, QUEM É OS SÓCIOS DO ALEJANDRO CABELLO? ME RESPONDA! -

-EU NÃO SEI SUA VADIA IMUNDA....HAAA...-

Ele gritava de dor, com os olhos fechados, finquei o outro pé da cadeira em seu peito, e retirei a arma da parte de trás da barra da minha calça, dando dois tiros em sua testa

-vo.. você o matou? -

-sim Fernando... algum problema? -

Encarei meu capanga assustado, olhando o corpo.

-porquê fez isso? Era só conversar mais um pouco e...-

O interrompi bruscamente.

-ele não sabia, então não servia de nada... suma com esse corpo daqui, e pode sumir também se não tiver sangue frio o bastante, ou o próximo cadáver vai ser você..-

Caminhei calmamente até a porta, peguei meu celular com Saul, um negro de quase dois metros e uma cara medonha. Disquei o número e no segundo toque fui atendida.

-prepare meu carro...vamos a sede!-

LAUREN JAUREGUI ON:

Senti meu celular vibrar, revirei os olhos desligando o fogo, deixei a colher de lado e atendi o celular com a mão apoiada na pia da cozinha.

-olha Fairey.... espero que tenha um ótimo motivo para me ligar a essa hora e interromper meu sagrado café da manhã... -

Disse séria, porque algo me diz que não vou gostar nada dessa ligação?

HIIIII guys, primeiro cap pronto, e postado *palminhas pra mim*
Sim, está pequeno, prometo caps maiores, por hoje, foi o que pude fazer, aproveitem, e até a próxima! *beijinhos*

Criada Para MatarOnde histórias criam vida. Descubra agora