Capitulo 16

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Chegamos na mansão e fomos direto para o segundo andar da casa, no final do corredor tinha uma porta, entramos nela, só havia uma escada, provavelmente para o sótão, subimos e no sótão tinha várias caixas, fomos até elas. Jeff abriu uma, e tinha fotos dentro?! Am?!

- Esse é um teste de culpa - ele deu um suspiro - Nunca tive isso.
- Teste de culpa?
- Sim - ele se sentou no chão e fez um gesto com a mão para que eu sentasse ao seu lado.

Eu sentei e ele tirou um saquinho, que tinha uma etiqueta escrito " Familia Foxes - Phelipe " , Jeff me explicou que Phelipe era o homem que havia sido morto por um psicopata. Ele me deu o saquinho, tirei as fotos e fui olhando uma por uma, pareciam uma familia feliz, ele tinha dois filhos que aparentava ter 5 e 8 anos, sua mulher era linda! Tinha olhos claros, cabelos negros e sua pele era bem pálida. 

Havia várias fotos em parques, com todos felizes. Na penúltima foto era a da morte dele, ele estava com a cabeça decepada ao lado do corpo, havia vários cortes na região da barriga, ele estava sem os olhos. Na última foto era um funeral, tinha um caixão cinza com detalhes branco, seus filhos e sua mulher estavam se afogando em lágrimas, tinha uma senhora ao lado do caixão, que aparentava ter uns 60 anos, talvez fosse a mãe dele, ela estava de joelhos com as mãos para o alto, como se estivesse falando com Deus, ela estava tão vermelha, talvez de tanto chorar, dava pra ver nos seus olhos que ela estava com uma dor, que jamais iria se curar.

Eu nunca matei uma pessoa inocente! Todos eram mentes ruins. Talvez aquele cara também errasse, e a familia não soubesse, preferi pensar assim.

- Como você se sente? - Jeff perguntou ao observar que eu estava meio paralisada vendo a última foto.
- Normal! - segui meus pensamentos - Eu não os conhecia! Se eu não senti culpa pelos meus pais, porque sentiria de alguém que nem conheço?!
- Imaginei que você fosse falar isso - ele revirou os olhos.

  Continuamos no sótão vendo fotos de famílias vítimas de psicopatas por umas quatro horas, então descemos após Jeff ter falado que eu era ruim a quase 2 horas atrás, eu estava tão empolgada com as fotos, que perdi a noção de tudo.

Ao fechar a porta que dava acesso ao sótão, levei até um leve susto quando me virei para o corredor, a mesma garotinha que estava na cozinha, estava no final do corredor, ela me olhava com aquele olhar de quem esta com o demônio no corpo. Ela estava segurando um ursinho de pelúcia, seu vestido coberto de sangue e havia respingos de sangue em seu rosto!

Aquela garota tinha feito um massacre?!

Jeff se virou e viu a garota, ele dei um sorriso e foi andando até a porta do meu quarto. E eu fui atrás dele.

- Oi Sally - ele sorriu pra garota, que correspondeu o sorriso - Você devia tomar um banho princesa.

A garota riu e foi para seu quarto, acho que pra tomar banho, ela realmente precisava de um. Entramos no meu quarto, já até havia trancado a porta.

- Princesa? - fiz cara de indignada - Além de psicopata é pedófilo.

Ele fez cara de bravo e me empurrou contra a parede, me prensando na parede.

- Eu sou psicopata! Não um covarde com crianças! - ele dizia numa voz assustadora, ele nunca tinha falado comigo daquele jeito.
- Foi brincadeira, ciúmes bobos - disse com a voz trêmula.
- aaaah! Para de ser ridícula! - ele disse me soltando, e indo em direção da janela, passando as mãos no cabelo.
- Desculpa, eu não sei porque falei aquilo, não quis te ofender, afinal quem sou pra fazer isso?! Sou apenas uma humana normal, sem nenhuma característica marcante, sem muitas mortes nas costas... - continuei com uma voz baixa e triste - Sou só uma humana apaixonada loucamente por um psicopata.

Ele me olhou com aquele olhar sério, que eu tanto amava.

- Você faz tudo isso só porque me ama?
- Não, mas você é a razão de tudo isso - disse indo na direção dele.
- Está me chamando de má companhia?
- Pra mim, você é a melhor companhia que existe no mundo - disse roubando um beijo dele, antes que ele me respondesse.

Ele correspondeu, colocando suas mãos na minha cintura. Não dissemos mais nada, ficamos um tempo ali, depois fomos jantar algo e fomos dormir.

Um mês depois

Eu já havia feito tantos treinamentos, eu realmente havia evoluído, me sentia mais rápida, ágil e mais profissional nas mortes, podemos dizer. Slender havia dito que se eu matasse pelo menos 5 pessoas a cada semana, meu título de serial killer ficaria mais conhecido, a gente ainda estava na mansão por ordem de Slender, ele queria saber tudo sobre minha evolução. Na primeira semana eu matei 6 pessoas com a ajuda de Jeff, na segunda eu fui sozinha e matei 4 pessoas na semana. Eu ia evoluindo, e a cada semana eu matava mais e mais.

Nos últimos dias Jeff tem ido comigo pra matança, bom eu havia feito testes e estava grávida de um mês, a gente não tinha contado pra ninguém ainda, era total segredo. Jeff estava tão feliz e apavorado, ele não se imaginava como pai, com sua rotina. Eu não acreditava estar grávida dele, era quase impossível, mas eu ia criar essa criança, Slender querendo ou não!

A gente estava matando tanto, que chegamos a matar 14 pessoas por semana, pra ver se Slender nos deixaria sair logo. Mas estava difícil, ele só nos elogiava e sumia. Uma vez eu perguntei quando que ele ia deixar a gente voltar pra casa, e ele dizia que em breve, e sumia.

Durante esse mês eu trombava a vadia da Jane na mansão e as vezes na floresta, ela só olhava pra mim e passava quieta, mas eu conseguia ver seus olhos negros, queimarem de ódio pela renda preta de sua máscara. Mas ela nunca fazia nada, talvez o Slender tivesse dado uma comida de rabo nela, pra ela ficar quieta. Eu só ganhava com isso, não queria brigar na casa pro Slender vir falar merda pra mim.

Já era noite, era momento de agir e matar alguém. To sentindo que hoje é nosso dia de sorte e que Slender diria que sou foda e que já podemos vazar. Quando estavamos saindo da mansão, encontramos o Smile, ele deu uma rosnada pra gente, e correu para a floresta. Vai entender esse cachorro.

Amo Aquele Psicopata! ( em correção )Onde histórias criam vida. Descubra agora