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Oi gente, então... Eu (Jess) e a Bruna resolvemos começar (tentar) a escrever uma fic laucy porque né, não tem UMA fic laucy em português, o máximo são one shots ou fics gringa. Como o pessoal do ask comentava que queria ler algo das nossas bffs que parecem namoradas eu conversei com a Bruna e bem, vamos nos esforçar pra escrever algo decente. Quero deixar um lembrete aqui: Eu nunca escrevi fic e ela também não então nos desculpem se tiver erros ou se a história estiver meio blé. Enfim, qualquer coisa me mandem ask: jess_tanaka. E ah, queria agradecer a Tássia pela capa da fic e a Carol por nos ajudar com o português. Um beijo pra Caroline dos gifs e pra Júlia Lauren go solo. E claro, pra única camrenzinha que eu gosto, a Maclá.
Here we go...

POV Lucy

Esse talvéz esse seja o pior momento pelo qual passei durante meus 19 anos. O último flash que tive foi no instante em que meu carro colidiu com aquele outro. Seria impossível esquecer o mau gosto da pessoa que jogou aquele monstro amarelo pra cima de mim. Manhã do dia 15 de maio de 2015, eu estava indo para a universidade fazer mais uma das minhas provas finais. Naquele dia eu tinha duas opções, fazer a maldita prova sem ter estudado absolutamente nada ou passar a madrugada estudando e ir fazer a prova virada. Sou irresponsável mas nem tanto, então é claro que eu fui virada.

Talvéz por isso eu não culpe o dono ou dona daquele carro cafona pelo acidente que me colocou nessa cama de hospital. Minha cabeça doía tanto que eu mal conseguia abrir os olhos, e meu corpo não estava atrás. Eu não sei como meu pai foi avisado do acidente mas ele está aqui agora me observando atentamente enquanto eu tento abrir os malditos olhos. Bom, ao menos as dores me deram uma trégua.

- Lucia! - ele quase gritou e minha cabeça latejou. Eu o olhei com dificuldade e dei um sorriso sem dentes. Um sorriso pra ele e outro pra mim quando percebi que estava viva.

- Hija, como se sente? Você nos deu um susto, sua mãe esta à caminho! - disse ele meio receoso por ter citado Herlinda.

Minha relação com ela não era das mais fáceis, ela acha que eu me perdi depois de ter saído de Porto Rico para estudar em New Orleans.

Concordo que minha vida mudou drasticamente. Mas vejam bem, é lógico que a sua vida vai mudar quando você mora sozinha em uma cidade desconhecida. É óbvio que vai mudar quando você está acostumada a ter o calor e a alegria dos Vives e se depara com uma New Orleans fria e solitária.

Por outro lado agradeço por ter NOLA. Apesar de tudo é o meu lar e aqui eu aprendi a ser independente e amadureci muito.

- Bem, pai. Mas minha cabeça dói às vezes.

- É pela pancada, filha. Mas não se preocupe, o médico fez os exames e você só precisa ficar em observação até amanhã.

- Eu to aqui há quanto tempo? - Perguntei com medo de ter perdido mais do que duas semanas da minha vida nesse maldito quarto branco e com cheiro de álcool.

- Seu acidente foi ontem, filha. - Meu pai sorriu.

Ok, não era tão ruim, afinal? Apenas dois dias trancada aqui.

- Pelo menos não foi tão grave, agora é só esperar a dona Herlinda chegar, que maravilha - Disse fingindo entusiasmo. Ele riu.

- Bom, quer que eu fique aqui com você a esperando ou...? - Perguntou curioso.

- Pode ir fazer algo se quiser, vou ficar descansando um pouco enquanto espero - Disse e sorri.

Ele saiu do quarto e eu fechei os olhos para tentar descansar. Enquanto relaxava comecei a pensar no que iria fazer depois que saísse do hospital, não estava afim de voltar pra casa, queria ir para algum outro lugar e ficar uns dias relaxando. Fui tirada de meus pensamentos quando escutei alguém bater na porta.

The Two Of UsOnde histórias criam vida. Descubra agora