Prazer, sou o cupido.

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 Já parou para pensar, como pode duas pessoas que aparentemente não se suportam, acabarem juntas?

Esse é meu trabalho.

Prazer, sou o Cupido.

Sou aquele cara que fica de longe, observando casais que tem tudo para dar certo, mas por algum motivo vivem brigando... ou que nunca prestariam atenção no outro, mas é aí que entra meu trabalho.

Não é apenas uma flecha certeira, embebida em poção do amor. EU sempre me envolvo de alguma maneira.

Agora estou aqui, nesse bar, apenas observando, a procura do casal que vou dar aquela ajudinha, para se apaixonarem.

Ele, um badboy acostumado a ter tudo a seus pés, acabou de entrar, carregando um capacete que, com a ajuda de suas roupas de couro, chama a atenção das mulheres loucas pelos membros do Moto Clube, os MC's. Ele está acompanhado de outros motoqueiros, mas algo em seu olhar me chamou a atenção.

Uma tristeza profunda, irradia deles.

Ele tenta disfarçar, e até consegue enganar quem está por perto, mas não a mim. Com seu jeito macho, ele se aproxima do balcão e pede uma cerveja. Ignorando o copo que o barman coloca ao lado da garrafa, ele a pega, bebendo direto no gargalo.

Sentada, numa mesa afastada, está ela.

Seu par perfeito.

Recatada, acompanhada de umas amigas, ela olha em volta, sentindo-se deslocada no meio de tanta gente. Ela o completa, tão diferente do Badboy motoqueiro, mas intimamente, os desejos de seus corações são os mesmos.

Aqui começa nossa história de hoje. Apreciem sem moderação.